tag:blogger.com,1999:blog-6915066374871915832024-03-13T23:06:29.923-03:00InsôniaTirando a venda e dando visão ao conteúdo. Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.comBlogger132125tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-15869605058659562092016-05-22T10:57:00.001-03:002016-05-22T10:57:59.054-03:00Sem PC :(<p dir="ltr">Quero comunicar a legião Insônia que, infelizmente, por tempo indeterminado, eu ficarei sem postar. </p>
<p dir="ltr">Espero que isso não leve muito tempo. </p>
<p dir="ltr">Logo mais, acredito eu, estarei com um novo PC. <br></p>
<p dir="ltr">Att's Janderson Sousa.</p>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-7167357001409447982016-04-20T00:41:00.001-03:002016-04-20T00:45:31.620-03:00Patrick Horla Landemberguer.E aí Insônios!<br />
<div>
Tô de volta e já falando um pouquinho sobre um dos caras que representa <i>mil grau</i> a cena do <i>Rap-Horrorcore-Nacional</i>.<br />
Ele e suas letras insanamente construtivas. <br />
Sem delongas, vamos falar de Patrick Horla Landemberguer:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/--u8cj19Xxts/Vxbucrf2KtI/AAAAAAAAA7w/NxREDoOZwyMl96CiO1GV5ZLmqEuQzeGMQCLcB/s1600/74429_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Patrick Horla Landemberguer " border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/--u8cj19Xxts/Vxbucrf2KtI/AAAAAAAAA7w/NxREDoOZwyMl96CiO1GV5ZLmqEuQzeGMQCLcB/s400/74429_2.jpg" title="Patrick Horla Landemberguer " width="400" /></a></div>
<a name='more'></a><br />
Patrick Horla é um rapper do horrorcore nacional e que causa o terror aonde chega, suas letras de conteúdo pesado em virtude de associações aos temas de canibalismo, assassinato e estupro, entre outros. Que tem uma dimensão da realidade que muitos se negam a ver. Patrick tem a construção no horror do belo. Sua voz irreconhecível e aterrorizante lhe dá uma característica única.<br />
<br />
Patrick Horla nasceu em Goiânia, onde criou seu laboratório psico-mental através de suas composições líricas. E por mais que você tente estudar cada letra insana feita pela a intratável mente Horla, você não conhecerá um terço da real personalidade de Patrick e só poderá imaginar os traços do rosto Landemberguer. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-HWKBnadoeUc/VxbwM3uxoNI/AAAAAAAAA78/RRCYBBfAxvI5zeHNdEATQ8S-AmvQlsXyQCLcB/s1600/tumblr_n9255qfNxj1qiyikmo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://3.bp.blogspot.com/-HWKBnadoeUc/VxbwM3uxoNI/AAAAAAAAA78/RRCYBBfAxvI5zeHNdEATQ8S-AmvQlsXyQCLcB/s400/tumblr_n9255qfNxj1qiyikmo1_500.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Uma de suas características é a máscara que cobre seu rosto, mas isso não se prende apenas à ele, essa característica vai com todo o grupo denominado <b>Os Bicho Solto</b>.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-DTR_J85r3-U/VxbwUbsbC3I/AAAAAAAAA8A/QkaChVjtvj8GsXvqriSusxQmJFYNXuUrQCLcB/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://2.bp.blogspot.com/-DTR_J85r3-U/VxbwUbsbC3I/AAAAAAAAA8A/QkaChVjtvj8GsXvqriSusxQmJFYNXuUrQCLcB/s400/maxresdefault.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Patrick Horla e Os Bicho Solto. </td></tr>
</tbody></table>
Ele lançou o primeiro trabalho de forma independente, o álbum intitulado “<b>A Seita</b>” da qual se destaca letras como a que deu título ao álbum, assim como <b>Patrick Doentio, O Próximo Terror de Stephen King, Bandido da Lupa Vermelha</b> e <b>Piada sem Risada. </b><br />
<br />
Em algumas músicas podemos notar uma de suas grandes referências, o escritor Stephen King autor do Livro O Iluminado (trecho da música, Carrie, a estranha, O Apanhador de Sonhos e diversas obras. <i>"Stephen King fez o Iluminado pensando em mim como um farol"</i>, esse trecho é da música Azul da Prússia, uma das mais conhecida de Horla.<br />
<br />
<b>Ouça Azul da Prússia:</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/a54GDn0abwc/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/a54GDn0abwc?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
Outra associação que podemos perceber são referências a serial killers como na música <b>O Bandido da Lupa Vermelha</b> que é uma alusão ao Bandido da Luz Vermelha, um notório assassino brasileiro. Assim como Leonardo Pareja na música <b>Mania de Maníaco</b>, que tem trechos de uma das entrevistas dada por Pareja.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-kqNkZKi1NLE/Vxb2b6mqgyI/AAAAAAAAA8Q/jY8pDl7DbUcPQs6RB1kBhmYeN6Z3iIMSgCLcB/s1600/13274392-horz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="191" src="https://3.bp.blogspot.com/-kqNkZKi1NLE/Vxb2b6mqgyI/AAAAAAAAA8Q/jY8pDl7DbUcPQs6RB1kBhmYeN6Z3iIMSgCLcB/s400/13274392-horz.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Respectivamente: Bandido da Luz Vermelha e Leonardo Pareja.<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
Patrick é o terror sonoro que invade seu ouvido e lesiona sua mente, inclusive Patrick chegou pesado e de clip em participação com o grupo Atentado Napalm(recomendo demais esse grupo), acompanhe o clip que ganhou o nome Caminhando na Escuridão.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-zwwEc2EpZlc/Vxb4VJY-CBI/AAAAAAAAA8c/gAmw_CtQqyoAjOr-V-N2vIItJjmYJORlwCLcB/s1600/Screenshot_4.jpg" imageanchor="1"><img alt="Patrick Horla Landemberguer, Atentado Napalm" border="0" height="225" src="https://4.bp.blogspot.com/-zwwEc2EpZlc/Vxb4VJY-CBI/AAAAAAAAA8c/gAmw_CtQqyoAjOr-V-N2vIItJjmYJORlwCLcB/s400/Screenshot_4.jpg" title="Patrick Horla Landemberguer, Atentado Napalm " width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
<b>Assista ao clip:</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/BKqRsOAMgtc/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/BKqRsOAMgtc?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA!</b><br />
<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-62431671866895124062016-04-06T23:44:00.000-03:002016-04-06T23:44:25.780-03:00Moedas Extraterrestres<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="http://i1.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre_thumb.jpg?resize=539%2C546" height="400" width="394" /></div>
<a name='more'></a><br />
<br />
Eu tenho um amigo que se amarra em Ufologia, meu grande amigo Tomé. E quando vi essas imagens no Facebook, eu de cara lembrei dele e não exitei em trazer-las para o Insônia. Então, Tomé e meus fiéis leitores, vamos lá conhecer um pouco das "moedas hobo" personalizada de extraterrestres.<br />
<br />
Esta seleção de moedas extraterrestres incluem alguns dos mais intrigantes níqueis da Terra. Se você não está familiarizado, hobo são qualquer moeda que teve suas esculturas originais alteradas.<br />
<br />
A prática de desfigurar moedas é bem antiga e teve origem em 1750, quando um homem fazia um <i>"símbolo de amor"</i> para sua esposa, suavizando a moeda e acrescentando suas iniciais.<br />
<br />
A arte de <b>'nickeling'</b> teve um surto de popularidade após o lançamento das moedas de níquel no qual oferecia uma quantidade perfeita de espaço para a criação de uma nova cena, aliado ao tempo livre durante a Grande Depressão.<br />
<br />
Um dos grandes destaques é esta coleção alienígena que traz detalhes incríveis de relatos e filmes que envolvem o tema.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i0.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre2.jpg"><img alt="Insônia, allien, janderson" border="0" src="http://i1.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre2_thumb.jpg?resize=553%2C491" height="355" title="Moedas Extraterrestres" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i1.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre3.jpg"><img border="0" src="http://i2.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre3_thumb.jpg?resize=556%2C285" height="205" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i0.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre4.jpg"><img border="0" src="http://i2.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre4_thumb.jpg?resize=557%2C271" height="194" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i1.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre5.jpg"><img border="0" src="http://i0.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre5_thumb.jpg?resize=557%2C562" height="400" width="396" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i2.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre6.jpg"><img border="0" src="http://i2.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre6_thumb.jpg?resize=557%2C426" height="305" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i2.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre7.jpg"><img border="0" src="http://i0.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre7_thumb.jpg?resize=557%2C564" height="400" width="395" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i1.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre8.jpg"><img border="0" src="http://i1.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre8_thumb.jpg?resize=557%2C451" height="323" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i2.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre9.jpg"><img border="0" src="http://i1.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre9_thumb.jpg?resize=557%2C529" height="379" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i1.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre10.jpg"><img border="0" src="http://i0.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre10_thumb.jpg?resize=557%2C432" height="310" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i0.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre11.jpg"><img border="0" src="http://i0.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre11_thumb.jpg?resize=557%2C490" height="351" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i2.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre12.jpg"><img border="0" src="http://i1.wp.com/arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/11/moeda-extraterrestre12_thumb.jpg?resize=557%2C564" height="400" width="395" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA! </b><br />
<b>INSÔNIO'S</b>Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-81186597051484957992016-03-25T23:22:00.001-03:002016-03-25T23:22:15.252-03:00As Fotografias "Post Mortem" - Era Vitoriana As fotografias “Post Mortem” aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Vitoria pediu que fotografassem um cadáver de um parente, para que ela guardasse como recordação.<br /><br />A partir desse momento, o costume lentamente se espalhou por diversas partes do mundo, virou hype e as famílias passaram aguardar para si uma recordação fúnebre do ente querido. Durante o século XIX, o ato de fotografar os falecidos era bem mais comum.<br /><br />Criar álbuns com fotos dos familiares e amigos mortos, era uma espécie de negação da morte, ao mesmo tempo que as fotografias tornavam-se recordações guardadas pela família para se lembrar daqueles que se foram.<br /><br />Além disso, fotografias naquela época era luxo, devido ao elevado preço para produzi-las e à pequena quantidade de câmeras fotográficas, estúdios e profissionais disponíveis.<br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18khx5bn9cqw7jpg.jpg"><img height="400" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18khx5bn9cqw7jpg.jpg" width="392" /></a></div>
<a name='more'></a><br />A fotografia Post Mortem era ainda mais caro, e funcionava como última homenagem aos falecidos. No ato de fotografar a pessoa que morreu, caso o corpo estivesse ainda “fresco”, criavam-se verdadeiros cenários elaborados com composições muitas vezes complexas de estúdio. Bela época.<br /><br />Após algum tempo do falecimento da pessoa, já em “rigor mortis”, era necessário inventar situações complicadas para a foto parecer natural, envolvendo a instalação de calços sob cadeiras e inclinar a câmera fotográfica para que a cena se ajustasse a posição fixa do cadáver (inclinar aquelas câmeras devia ser um pouco mais complicado que virar o iphone).<br /><br />Para essas fotos, o importante era fazer parecer que os falecidos estivessem dormindo ou em posições de pessoas “vivas”. Com isso, era comum fotos com grupos de mortos e também de pessoas vivas sentados fazendo poses com cadáveres.<br /><br />Algumas montagens necessitavam calços com estacas de madeira dentro da roupa dos cadáveres, assim como maquiagem para ficarem com aspecto mais “saudável”.<br /><br />Grande parte das fotos de bebês eram coloridas artificialmente para dar um tom vivo ao cadáver. Algumas eram tão bem feitas , que não se sabia quem era o parente vivo ou morto posando.<div>
<br /></div>
<div>
Bom, existem várias fotos das fotografias post mortem na internet, e tenho certeza que vocês já viram ou já ouviram falar delas, mas de qualquer maneira, aqui vão as minhas preferidas tiradas do livro <b>Beyond the Dark Veil: Post Mortem and Mourning Photography from The Thanatos Archive</b>, elas vão desde as mais naturais, botando o morto pra se fingir de vivo, até as aquelas no caixão mesmo. </div>
<div>
<br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/1.jpg"><img height="400" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/1.jpg" width="278" /></a></div>
<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/fotos-antigas-assustadoras-013.jpg"><img height="266" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/fotos-antigas-assustadoras-013.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/post-mortem-photography-victorian-era-16.jpg"><img height="273" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/post-mortem-photography-victorian-era-16.jpg" width="400" /></a></div>
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<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/tumblr_mbna5b568V1rhwn24o1_400.jpg"><img height="400" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/tumblr_mbna5b568V1rhwn24o1_400.jpg" width="256" /></a></div>
<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/10685414_10152756637424736_5509942975102183591_n.jpg"><img height="400" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/10685414_10152756637424736_5509942975102183591_n.jpg" width="291" /></a></div>
<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/10671445_10152866517394736_8000476520817786648_n.jpg"><img height="379" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/10671445_10152866517394736_8000476520817786648_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/desktop-1414521954.jpg"><img height="400" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/desktop-1414521954.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/7456593_f520.jpg"><img height="306" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/7456593_f520.jpg" width="400" /></a></div>
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<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18khvqaplm38hjpg.jpg"><img alt="Era vitoriana, obsessão por morte. Insônia" height="400" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18khvqaplm38hjpg.jpg" title="Post Mortem - Era Vitoriana " width="368" /></a></div>
<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18khvfi0dzcpgjpg.jpg"><img height="400" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18khvfi0dzcpgjpg.jpg" width="344" /></a></div>
<br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/0009h3s5.jpg"><img height="220" src="http://allmystuff.com.br/wp-content/uploads/2014/11/0009h3s5.jpg" width="400" /></a></div>
</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA!</b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-87249460380970027712016-03-25T22:34:00.000-03:002016-03-25T22:35:48.455-03:00Você tem olhos Sanpaku?"Sanpaku" é uma palavra de origem Chinesa/Japonesa, e significa "três brancos". É referente a pessoas em que a parte branca dos olhos aparece na parte inferior entre a íris e a pálpebra, ficam aparecendo "três partes brancas" ao invés de 2 só nas laterais. <br />
<br />
Segundo alguns "cientistas" os Sanpakus não são 100% equilibrados físico e mentalmente. Eles tem um reflexo ruim, dificuldades para dormir, falta de precisão nos pensamentos e ações, e são mais propensas a ter vícios em açúcar, álcool, drogas...<br />
<a name='more'></a><br />
Uma maldição existe entre os Sanpakus, eles normalmente morrem prematuramente e tragicamente. Esses "cientistas" afirmam que isso é por exemplo pela falta de reflexo que faz um Sanpaku correr mais risco de ser atropelado. Fato é que ninguém nega a maldição.<br />
<br />
Se você ainda não está convencido, existe vários exemplos de famosos Sanpakus que morreram tragicamente:<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-eDgd7Wv91VU/VFcVOP5mmgI/AAAAAAAAFGc/-HuBsuNAdgw/s1600/sanpaku.jpg"><img alt="Mistérios, Insônia, Janderson" border="0" height="272" src="https://2.bp.blogspot.com/-eDgd7Wv91VU/VFcVOP5mmgI/AAAAAAAAFGc/-HuBsuNAdgw/s400/sanpaku.jpg" title="Você tem olhos Sanpaku?" width="400" /></a></div>
Em ordem:<br />
Cantora Maysa, Senador Bob Kennedy, Princesa Diana, Indira Gandhi<br />
John Kennedy, Heath Ledger, John Lennon, Michael Jackson<br />
<br />
Dizem que o que melhora a vida de um Sanpaku é uma boa alimentação.<br />
<br />
<div>
Você é um Sanpaku? Vai correndo no espelho olhar!<br />
Tem algum amigo que seja?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA! </div>
<div>
INSÔNIOS'</div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-9591533554071726542016-03-24T02:06:00.001-03:002016-03-24T02:09:38.032-03:00As 10 melhores músicas sobre Serial Killers. É Insônios, vocês que são ligados nessa temática irão gostar dessa playlist.<br />
Se Serial Killers eram a inspiração da policia para a prevenção de futuros ataques. É claro que na música eles também se fazem presente nas letras de muitos compositores. Eu separei uma lista com 10, das melhores músicas que falam sobre serial killers.<br />
<br />
Sem delongas, preparem seus fones de ouvido, ou melhor, aumente o volume de sua caixa de áudio.<br />
E vamos lá!<br />
<br />
**<br />
<br />
10 - <b>Nick Cave and the Bad Seeds - "Jack the Ripper" </b><br />
<b>Assassino:</b> Jack, o estripador.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-wEkRMlGFsd0/UwrEKsWsyPI/AAAAAAAASQE/QwZ8wmJ_pf4/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img alt="Jack, o estripador." border="0" height="228" src="https://1.bp.blogspot.com/-wEkRMlGFsd0/UwrEKsWsyPI/AAAAAAAASQE/QwZ8wmJ_pf4/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" title="Insônia" width="400" /></a></div>
<a name='more'></a><br />
Jack é um dos serial killer mais famoso de todos os tempos, e claro, um assunto bem a cara do <i>Nick Cave</i>. A música de 1992 não é uma crônica sobre o serial killer, mas usaram sua imagem para descrever um relacionamento tóxico.<br />
<br />
<b>Música:</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/kXCt0ftVJe0/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/kXCt0ftVJe0?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
09 - <b>Neko Case - "Deep Red Bells".</b><br />
<b>Assassino:</b> Gary Ridgway<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-b9ARrlvc3rw/UwrG7JCrLvI/AAAAAAAASQY/SkBnjBh1OYQ/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img border="0" height="228" src="https://1.bp.blogspot.com/-b9ARrlvc3rw/UwrG7JCrLvI/AAAAAAAASQY/SkBnjBh1OYQ/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" width="400" /></a></div>
<br />
Green River, como era conhecido, é um dos mais prolíficos assassinos em série da América, condenado por 49 crimes diferentes (embora ele confessou ter cometido quase o dobro). Na música <b>"Deep Red Bells"</b>, <i>Neko Case</i> aborda uma narrativa abstrata com uma guitarra melancólica. É o som de uma soma incalculável de vítimas indo ao encontro de um destino horrível.<br />
<br />
<b>Música:</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ScT9eo5cljk/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/ScT9eo5cljk?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
08 - <b>Big Gipp and Witchdoctor - "Creeks".</b><br />
<b> Assassino:</b> Wayne Williams<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-_0O9NWIsewI/UwrILt-zOFI/AAAAAAAASQg/3uztKjxuMY8/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img border="0" height="228" src="https://1.bp.blogspot.com/-_0O9NWIsewI/UwrILt-zOFI/AAAAAAAASQg/3uztKjxuMY8/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" width="400" /></a></div>
<br />
Williams foi condenado por apenas dois assassinatos, porém a polícia afirmou que ele era responsável por 23 dos 29 assassinatos de crianças entre 1979 e 1981. Aqueles anos foram de grande agitação social (e política) em Atlanta, em um momento em que os pais estavam com medo de deixar seus filhos sem vigilância nas ruas da cidade. E claro, tudo isso deu um bom Rap.<br />
<br />
<b>Música:</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/6AkstnNdoeU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/6AkstnNdoeU?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
07 - <b>The Rolling Stones - "Midnight Rambler".</b><br />
<b>Assassino:</b> Albert DeSalvo (O estrangulador de Boston).<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-1DYL8ITNFJ8/UwrJWSxnhAI/AAAAAAAASQo/6Q-ksqCrhNQ/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img border="0" height="228" src="https://1.bp.blogspot.com/-1DYL8ITNFJ8/UwrJWSxnhAI/AAAAAAAASQo/6Q-ksqCrhNQ/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" width="400" /></a></div>
<br />
Capturando o espírito do blues clássico e faixas de rock que detalham as façanhas de heróis e vilões, <i>The Rolling Stones</i> define as façanhas cruéis de Albert DeSalvo (mais conhecido como o Estrangulador de Boston) em <b>"Midnight Rambler".</b><br />
<br />
<br />
<b>Música:</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/sEQL6z1U0wY/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/sEQL6z1U0wY?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
06 - <b>Ill Bill - "The Anatomy Of a School Shooting".</b><br />
<b>Assassinos: </b>Eric Harris and Dylan Klebold.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-pXjP8pGptyM/UwrARE1mWkI/AAAAAAAASPw/LoEpuazEGEs/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img border="0" height="228" src="https://2.bp.blogspot.com/-pXjP8pGptyM/UwrARE1mWkI/AAAAAAAASPw/LoEpuazEGEs/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" width="400" /></a></div>
<br />
Em <b>"The Anatomy Of a School Shooting"</b>, <i>Ill Bill</i> mergulha na mente de um rejeitado socialmente, a personalidade de Eric Harris, parte da dupla que efetuou o tiroteio em Columbine, em 1999.<br />
<br />
<b>Música:</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/YqScOIKDmUQ/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/YqScOIKDmUQ?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
05 - <b>The Smiths - "Suffer Little Children".</b><br />
<b>Assassinos:</b> Ian Brady e Myra Hindley.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-lZLzbtFeC5g/Uwq8HyGlo_I/AAAAAAAASPU/9RIePK8p1tA/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img border="0" height="228" src="https://4.bp.blogspot.com/-lZLzbtFeC5g/Uwq8HyGlo_I/AAAAAAAASPU/9RIePK8p1tA/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" width="400" /></a></div>
<br />
Em seu álbum de estréia, <i>The Smiths</i> abordou a melancolia ao citar os assassinatos cometidos em Saddleworth Moor / Manchester pelos assassinos <i>Ian Brady </i>e <i>Myra Hindley</i> entre 1963 e 1965.<br />
A canção lamenta a perda de cinco crianças, explorando a tragédia das vidas inocentes perdidas e os danos emocionais deixados. A música trouxe controvérsia, já que se refere a várias vítimas pelos seus nomes reais.<br />
<br />
<br />
<b>Música:</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/A9DH0_b3F1c/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/A9DH0_b3F1c?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
04- <b>System of a Down - "ATWA".</b><br />
Assassino: Charles Manson<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-2TMnjKDCipY/UwrBnf0OJ4I/AAAAAAAASP4/FYf8wcBdRbo/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img border="0" height="228" src="https://1.bp.blogspot.com/-2TMnjKDCipY/UwrBnf0OJ4I/AAAAAAAASP4/FYf8wcBdRbo/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" width="400" /></a></div>
<br />
<b>ATWA</b> é um acrônimo para Air, Trees, Water, Animals e All The Way Alive(Ar, árvores, água, animais e todo o caminho Vivo), a filosofia radical defendida por <i>Charles Manson</i> e seus seguidores, ou seja, a <i>Família Manson</i>. Na canção, <i>System Of a Down</i> pinta o retrato de indivíduos empurrados até o limite da sociedade.<br />
<br />
<br />
<b>Música:</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ckZ6mWssy1w/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/ckZ6mWssy1w?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
03- <b>Sufjan Stevens - "John Wayne Gacy, Jr.".</b><br />
<b>Assassino:</b> John Wayne Gacy, Jr.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-g0AYHwVEVq0/UwrSV0GyFFI/AAAAAAAASRY/S_YGiUjbJ8I/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img border="0" height="228" src="https://2.bp.blogspot.com/-g0AYHwVEVq0/UwrSV0GyFFI/AAAAAAAASRY/S_YGiUjbJ8I/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" width="400" /></a></div>
<br />
Eclético e muitas vezes de forma brilhante, <i>Sufjan Stevens </i>passou sua carreira falando sobre histórias singulares e personagens. <b>"John Wayne Gacy, Jr."</b> é talvez a declaração mais comovente do cantor, um exame assombrosamente da empatia do serial killer e estuprador, um homem condenado por 33 assassinatos e executado em 1994. Detalhando a vida de <i>Gacy</i> de sua infância até de seus crimes. <i>Stevens</i> explora um monstro com a humanidade em refrigeração, com base no princípio de que "todos somos capazes de o fazer o que ele [Gacy] fez." "E no meu melhor comportamento, eu sou como ele / Olhe sob o assoalho os segredos que eu escondi".<br />
<br />
<br />
<b>Música/vídeo:</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/otx49Ko3fxw/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/otx49Ko3fxw?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: left;">
02- <b>Tyler the Creator - "Blow".</b></div>
<div style="text-align: left;">
Assassino: Ted Bundy</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ytaY537UwfI/Uwq9ffCG0mI/AAAAAAAASPc/SsjtgRwXD1s/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img border="0" height="228" src="https://4.bp.blogspot.com/-ytaY537UwfI/Uwq9ffCG0mI/AAAAAAAASPc/SsjtgRwXD1s/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
A música <b>"Blow"</b> de <i>Tyler The Creator</i> sofreu influência do assassino em série <i>Ted Bundy</i>. Um dos mais terríveis assassinos da América, <i>Bundy </i>confessou ter estuprado e assassinado 30 mulheres entre 1974 e 1978.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Música:</b></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Cy0MUIeopOk/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Cy0MUIeopOk?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div>
01- <b>Pearl Jam - "Dirty Frank"</b></div>
<div>
<b>Assassino:</b> Jeffrey Dahmer<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-n8PsZK55bGg/Uwq_C0Iu1TI/AAAAAAAASPo/jdjk7LkR6fk/s1600/Sem-T%C3%ADtulo-3.png"><img alt="Jeffrey Dahmer, Insônia, Canibal, Serial Killer. " border="0" height="228" src="https://2.bp.blogspot.com/-n8PsZK55bGg/Uwq_C0Iu1TI/AAAAAAAASPo/jdjk7LkR6fk/s400/Sem-T%C3%ADtulo-3.png" title="As 10 melhores músicas sobre Serial Killers. " width="400" /></a></div>
<br />
Algumas bandas escolhem serial killers como inspiração para uma metáfora social ou uma narração abstrata. Em <b>"Dirty Frank"</b>, <i>Pearl Jam </i>troca o nome, mas mantém os atos de <i><a href="http://insoniajsw.blogspot.com.br/2015/10/jeffrey-dahmer.html#more" target="_blank">Jeffrey Dahmer</a></i>. A música detalha as aventuras de um homem que "tem uma receita para uma sopa Anglo-Saxônica" e "tem um armário cheio de ingredientes frescos e carnudos" - uma referência ao canibalismo de <i>Dahmer</i> (um dos canibais mais conhecidos e - por incrível que pareça - admirado).</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Música:</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/aEyhjEWC2No/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/aEyhjEWC2No?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
EXTRA: <b>The Talking Heads - "Psycho Killer".</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-D7QiiLCJnmY/VvNyCDs3lCI/AAAAAAAAA7g/XWa9OFSSLRseLVmtYTHuORzGVI-QEDDeQ/s1600/talking-heads.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-D7QiiLCJnmY/VvNyCDs3lCI/AAAAAAAAA7g/XWa9OFSSLRseLVmtYTHuORzGVI-QEDDeQ/s320/talking-heads.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
O single de estréia de<i> Talking Heads</i>, "Psycho Killer", não é sobre um serial killer, mas vale muito a pena ouvir. Escrito a parti de características de um indivíduo antissocial, a letra mostra um retrator assustador de um homem conturbado. Um refrão cativante e difícil de sair da cabeça. Falando de sua inspiração para a música, o vocalista <i>David Byrne</i> disse: "Quando comecei a escrever (eu tive ajuda mais tarde), imaginei <i>Alice Coope</i>r fazendo uma balada Randy Newman. Tanto o Coringa e Hannibal Lecter eram muito mais fascinante do que os mocinhos.<b> "Psycho Killer"</b> é o brinde final para os bandidos, estranhamente empáticos e exploratórios. Um retrato de um jovem assassino.<br />
<br />
<br />
<b>Música:</b></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/O52jAYa4Pm8/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/O52jAYa4Pm8?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br /></div>
<div>
<br />
<br />
<br /></div>
<div>
<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA!</b></div>
<div>
<b>INSÔNIOS' </b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-54548379210964058632016-03-21T14:32:00.000-03:002016-03-21T14:33:25.205-03:00Final - Capítulo 9Capítulo IX - Final<br />
<br />
- Como fui eu? Do que você tá falando? <br />
Eu não entendia mais nada.<br />
- Foi você que me espancou! Tem sorte de eu ter muito dó de você e não te denunciar! - gritou Gabriela.<br />
- Eu não tô entendedo, Gabriela, do que você Ta falando? - gritei também.<br />
- Dá pena de você, não aceitar a realidade. Agora dá pra entender porque ela se suicidou! Sai daqui! - Gritou me empurrando pra fora - Some da minha casa, some!<br />
- Pera aí, Gabi, do que você tá falando? Cadê minha mãe? - falei assustado.<br />
- SAAI!!!! - gritou com toda força que podia.<br />
- Acho que a louca aqui é você! - gritei saindo.<br />
- Não volta mais aqui, seu doente! - gritou Gabriela do portão enquanto eu entrava em meu carro.<br />
<br />
2<br />
<a name='more'></a><br />
<div>
Na estrada eu tentava entender tudo que Gabriela tinha dito. Tentava ligar pra Cecília e só dava ocupado, o que estava acontecendo? Por que essa angústia repentina em meu peito?<br />
Nada estava certo.<br />
<br />
3<br />
<br />
Cheguei em casa e continuava a ligar para Cecília e só dava caixa postal, estava preocupado. Será que Cecília era casada e o marido dela bateu em minha irmã? Será que é por isso que Cecília não atende? Será que ela tinha se suicidado, como minha irmã tinha dito? O que estava acontecendo? Horas atrás eu estava feliz, o que tinha acontecido a mim? Acabei me embebedando e dormindo no sofá.<br />
<br />
4<br />
<br />
Acordei dez horas da noite com o toque do celular, corri pensando que era Cecília. Atendi.<br />
- Alô?<br />
- Célio? - falou uma voz masculina.<br />
- Sim?<br />
- Preciso conversar com você, agora.<br />
- Quem é? É sobre Cecília? Você conhece ela? Quem é?<br />
- Relaxa. Sim, é sobre Cecília.<br />
- Você é marido dela?<br />
- Não. Só venha me encontrar, quero falar com você.<br />
- Onde?<br />
- Bairro Santa Cruz, Rua.... Vai anotar?<br />
- Sim, espera - peguei uma caneta e escrevi o endereço em meu braço - Bairro Santa Cruz...<br />
- Bairro Santa Cruz, Rua Falvete, Ed. Silvermann, apartamento 34.<br />
-... Ok, quando é pra eu ir?<br />
- Agora.<br />
- Agora?<br />
- Agora, Célio, venha.<br />
Desliguei e logo Cecília me ligou.<br />
- Cecília?<br />
- Não vai, Célio, não vai! - falou Cecília chorando.<br />
- Por quê? <br />
- Você vai se machucar. Eu não quero isso, por favor, não vai!<br />
- Devia pensar nisso antes.<br />
Desliguei. Não fazia ideia do que dizia com "devia pensar nisso antes", não sabia o que ela fez, quem era aquele homem do telefonema, nem quem bateu em minha irmã. Tudo era confuso.<br />
Peguei meu casaco, desci para a garagem, peguei o carro e fui ao encontro.<br />
<br />
5<br />
<br />
Quando cheguei me assustei. Era o mesmo prédio azul, que levei Cecília da primeira vez. Na portaria toquei o interfone, ap 34.<br />
- Pronto.<br />
- É o Célio, tô aqui em baixo.<br />
A porta se destrancou.<br />
- Abriu?<br />
- Sim.<br />
- Suba.<br />
Cecília ficava me ligando loucamente. Desliguei o celular. Fui até o apartamento e toquei a campanhia. Um homem com a aparência de uns 60 anos, cabelos grisalhos e grandes óculos, abre a porta.<br />
- Entre, Célio.<br />
- Você é o pai da Cecília?<br />
Ele riu.<br />
- Não, senta ali no sofá.<br />
Me sentei e ele sentou na poltrona em minha frente.<br />
- Lembra de mim? - perguntou o homem sorridente.<br />
- Não, não lembro.<br />
- Tivemos essa mesma conversa a 8 meses.<br />
- É? Como assim? - Franziei as sobrancelhas.<br />
- É difícil falar, porque vai te chocar.<br />
Ele se levantou e pegou um jornal sobre uma estante e mostrou para mim. Uma foto de um acidente com a manchete "TRAGÉDIA EM FAMÍLIA".<br />
- O que tem isso? - falei balançando a cabeça.<br />
Ele virou o jornal pra si e se sentou.<br />
- "O professor da Universidade Federal do Ceará, colide seu carro na BR-374, o que resultou na morte de sua esposa Cecília, de 34 anos e de seus dois filhos, Penélope de 15 e, Rodrigo de 14. Milagrosamente o professor Célio A. Natzsway saiu do acidente ileso."<br />
Ele colocou o pedaço de jornal sobre as pernas, tirou os óculos e me encarou.<br />
- Isso é uma piada, né? - perguntei com um sorriso no rosto.<br />
- Eu bem que queria, Célio, eu bem que queria.<br />
- Isso não é verdade. Eu nunca fui casado.<br />
Ele se levantou, pegou na estante uma foto e me mostrou. Era eu juntamente com Cecília, com uma aparência mais envelhecida, Penélope e Rodrigo.<br />
- Não tem graça isso - falei alto - Esses dois são meus alunos! E conheço Cecília a nem duas semanas. <br />
- Alunos do terceiro D, que te adoram. Cecília que você conheceu na sala dos professores, que se apaixonou... Eu já conheço essa história.<br />
- NÃO, PARA, PARA COM ISSO! - falei com as mãos sobre meu rosto.<br />
Ele se agachou sobre mim e disse:<br />
- Você criou essa história, Célio, pra não se culpar de ter sido responsável pela morte de sua mulher e seus filhos e, reviver a lembrança de Cecília, Rodrigo e Penélope, faz você não se culpar da fatalidade que aconteceu, mas você não tem culpa, Célio, não foi culpa sua. A dona Helena me ligou e disse que você tinha voltado a agir estranho, como da última vez que isso aconteceu, me comentou que você estava feliz e se vestindo melhor e eu quis deixar você em sua paranóia, mas foi um erro... Eu sei que o que você fez a sua irmã, foi minha culpa!<br />
- O que? Você conhece minha irmã?<br />
- É ela que cuida de você, ela ama você, por isso não te contou a verdade e quando contou, você a destruiu... <br />
- N... Não tô entendedo, cara só pra acabar com seu teatro, minha mãe conheceu Cecília.<br />
- Sim, na sua paranóia, sua mãe ainda está viva.<br />
- Mas ela tá!<br />
- Não. Ela se suicidou a 25 anos, tudo que você vê é uma projeção de como ela estaria aos 58.<br />
Comecei a rir.<br />
- Chega dessas mentiras.<br />
- Se concentre, Célio! Aceite a verdade! Você espancou sua irmã depois de ela dizer que sua mãe e Cecília morreram! E tudo que você queria era que aquilo não fosse verdade e acabou espancando ela.<br />
- Não, isso é mentira!<br />
- Pense Célio! Ache uma falha, seu sub-consciente deve ter te dado alertas, algo incomum aconteceu, pense!<br />
<br />
6<br />
<br />
E eu vi tudo.<br />
Não entrou ninguém na sala dos professores naquela quarta-feira, mirava o nada. Quando trouxe Cecília até aqui, era um recado do meu sub-consciente me avisando que aquilo não era real. O garçom que não entendia o porquê de duas taças, o domingo na praia completamente sozinho. O porquê Gabriela me tratava daquele modo quando eu ligava ou falava com ela sobre minha mãe, o terceiro D, que nunca existiu, por isso Helena me perguntava se eu estava bem; Eu falava sozinho na sala. Todos queriam me ajudar e eu me tranquei na minha ilusão. Me lembrei, de quando realmente conheci Cecília, ela era atriz e a conheci assistindo a primeira peça que Gabriela participou. Ela trabalhava no sindicato dos artistas, por isso Marina perguntou se eu ainda estava com a moça do sindicato e, antes de eu pensar numa resposta, Cecília me ligou. Lembrei da vida que tive, de Penélope e de Rodrigo. Me lembrei de meu carro colidindo na serra e capotando, de quando vi minha mãe morta no banheiro. E o pior, vi que toda felicidade que tive nessa semana era uma mentira, que a paixão era uma mentira, pra esconder a podridão que minha vida se tornou. <br />
Comecei a chorar sem parar.<br />
- Célio, eu juro que queria deixar você viver na sua ilusão, mas - disse o homem, que lembrei ser meu doutor, pegando em meu ombro - Você ia acabar destruindo sua realidade.<br />
- Meu Deus, o que eu fiz com a Gabriela! - tornei a chorar com as mãos em meu rosto.<br />
- Não se culpe, Célio! A culpa não é sua! Ela queria te ajudar e eu também! Por isso deixamos você viver nessa ilusão, mas você concorda que é um erro, não?<br />
- Sim.<br />
- Então me diga - tornou a se debruçar sobre mim - O que é real?<br />
- O que é real - funguei e olhei nos olhos do doutor - É que minha mãe se suicidou e minha família morreu em um acidente.<br />
- O que foi essa semana pra você?<br />
- Uma mentira.<br />
- Eu preciso ter certeza que isso não se repetirá.<br />
- Você terá. Você ainda fuma, doutor?<br />
- Sim - pôs a mão no bolso e tirou o maço - quer?<br />
- Por favor.<br />
Me entregou um cigarro e acendeu para mim.<br />
- Vou até a varanda - falei.<br />
- Célio...<br />
- Só quero um ar. Se eu quisesse me matar, eu teria feito a 4 anos.<br />
- Ok.<br />
Me levantei e fui até a varanda, tragando o cigarro e olhando para rua. Pensava e pensava, tudo que eu queria era pular. Então me conti em não mais pensar.<br />
- Célio...<br />
Olhei para o lado e era Cecília.<br />
- Saia daqui, você não é real. <br />
- Eu pedi pra você não vir, eu disse que você ia se machucar.<br />
Bufei.<br />
- Nada foi real, toda a felicidade, o amor...<br />
- Foi real, Célio - Cecília olhou em meus olhos - foi real. Não só a 4 anos, como nessa semana também. Foi real. As pessoas amam, as pessoas são felizes e no fim descobrem que tudo era uma mentira. <br />
Gargalhei.<br />
- É bem diferente.<br />
- Não é, Célio, não quero mais te machucar! Você precisa amar de novo. Tem uma moça, que realmente tem orgulho de você, que realmente gosta de você...<br />
- Quem?<br />
- Marina. E se eu estou dizendo é porque você sabe disso, lá no fundo. Já que eu sou uma projeção sua. Eu não quero voltar e você precisa ser feliz de verdade. Você é jovem e ainda pode. Vá atrás de Marina! Não tenha medo. E se você for feliz com ela e no fim descobrir que é uma mentira, ao menos foi algo de verdade. Pela sua irmã, por você, por mim, pelos nossos filhos... - Ela sorriu, como a Cecília que fui casado sorria. Foda-se a psicologia mas era ela ali. Eu sei disso.<br />
- Obrigado, Cecília. - Uma lágrima escorrera em meus olhos.<br />
- Eu sempre te amarei. - Disse Cecília, com um sorriso nos lábios, enquanto desaparecia no ar.<br />
Peguei meu celular, pensei muito e enfim, liguei para Marina.<br />
- Alô? Marina?<br />
- Oi, Célio! Você me ligando, que milagre.<br />
- Pois é... Então quer sair amanhã?<br />
- Claro!</div>
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<br /></div>
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**</div>
<div>
Chegamos ao fim. Uffa! </div>
<div>
Espero que você tenha curtido o final.</div>
<div>
É isso, até a próxima!</div>
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INSÔNIOS'</div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-63051049237014065282016-03-17T17:46:00.000-03:002016-03-17T17:46:10.836-03:00Quanto custa seu órgão no Mercado Negro?E aí INSÔNIOS!<br />
Estou de volta - depois de ficar algumas semanas sem PC. No entanto, estou aqui e quero lhe fazer uma curta e singela pergunta: quanto custa seu órgão?<br />
Certamente você não sabe. Mas sem dúvidas já ouviu falar no Mercado Negro, correto?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-yGk7AJEOXXs/VusK3zTtQCI/AAAAAAAAA60/cC36KthJMmguZUxs8-zUY27RQ3hK2O9sw/s1600/Mercado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Insônia " border="0" height="225" src="https://3.bp.blogspot.com/-yGk7AJEOXXs/VusK3zTtQCI/AAAAAAAAA60/cC36KthJMmguZUxs8-zUY27RQ3hK2O9sw/s400/Mercado.jpg" title="Quanto custa seu órgão no Mercado Negro?" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
No Mercado Negro você pode encontrar uma variedade de produtos sinistros - e quando eu digo sinistro é sinistro mesmo. Desde um simples aparato inofensivo até armas de grosso calibre, drogas e, claro, órgãos. Quer ficar rico? Trabalhe com órgãos. E é justamente sobre eles que irei falar nesse post.<br />
<a name='more'></a><br />
Vocês já repararam que todo ano desaparecem milhares pessoas? E eu fico me peguntando: para onde vão? Alguns são encontrados vivos, outros mortos. Mas e o resto, onde vai?<br />
<br />
Alguém disse tráfico de órgãos? Pois bem, é exatamente isso. O mercado de órgãos se mantém em alta, nele você pode encontrar de tudo. Lhe falta um rim? Sem problemas, parcele um. Que tal córneas? Enfim, o mercado é expanso e vai desde fígado até coração.<br />
<br />
Anos atrás eu li um artigo sobre uma suposta fábrica, na Rússia, onde acontecia todo o processamento de retirada e distribuição dos órgãos, com pessoas que tinha desejosos conhecimentos na área de medicina. Grandes médicos que curtiam um outro tipo de adrenalina profissional.<br />
<br />
Vazaram algumas fotos do interior da fábrica, na ala de descartes, onde eram destruídos "às sobras" humanas, para ser exato.<br />
<br />
Acompanhe algumas delas:<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-tlaM6QusgJM/VusQ3xojEYI/AAAAAAAAA7E/Q1kG1afCTXQW55AST96_NU2w94onai5ZA/s1600/2orgas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Insônia " border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-tlaM6QusgJM/VusQ3xojEYI/AAAAAAAAA7E/Q1kG1afCTXQW55AST96_NU2w94onai5ZA/s1600/2orgas.jpg" title="Quanto custa seu órgão no Mercado Negro?" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Corpos descartados depois da retirada de órgãos.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-2E8FTZ1CYM8/VusQ3zajJKI/AAAAAAAAA7I/Es5sBQkfi20Q3BCVvNrf2UUM5rNqydLag/s1600/3orgas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Insônia " border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-2E8FTZ1CYM8/VusQ3zajJKI/AAAAAAAAA7I/Es5sBQkfi20Q3BCVvNrf2UUM5rNqydLag/s1600/3orgas.jpg" title="Quanto custa seu órgão no Mercado Negro?" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Suposta máquina de trituração de corpos.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-NxvClSLIaI4/VusQ4Gv9A2I/AAAAAAAAA7M/KTWMwHfdr1Eftc844Vhwb_1RiGqneCa1w/s1600/%25C3%25B3rgas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Insônia " border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-NxvClSLIaI4/VusQ4Gv9A2I/AAAAAAAAA7M/KTWMwHfdr1Eftc844Vhwb_1RiGqneCa1w/s1600/%25C3%25B3rgas.jpg" title="Quanto custa seu órgão no Mercado Negro?" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cidadão de bem trabalhando no que gosta.</td></tr>
</tbody></table>
Sarcasmo à parte, é de tamanha crueldade o que o ser (não)humano consegue fazer ao semelhante. Isso tudo por conta de uma só coisa: dinheiro. Pois de fato esse mercado gera milhões e crescendo cada vez mais. Dificilmente alguém é preso, e quando isso ocorre, o dinheiro compra a liberdade, porque por de trás disso tudo se encontram pessoas poderosas.<br />
<br />
Enfim, para você que não soube me responder o preço de seu órgão aqui vai uma lista:<br />
<ul>
<li>Par de olhos: R$ 2.877,00</li>
<li>Escalpo: R$ 1.145,00</li>
<li>Fígado: R$ 296.277,00</li>
<li>Rim: R$ 494.341,60</li>
<li>Artéria coronária: R$ 2.877,37</li>
<li>Pele (polegada): R$ 18,86</li>
<li>Mão e antebraço: R$ 726,418</li>
<li>Coração: R$ 224.529,20</li>
<li>Litro de sangue: R$ 635,85</li>
<li>Vesícula biliar: R$ 2.300,00</li>
<li>Caveira com dentes: R$ 2.264,16</li>
<li>Intestino delgado: R$ 4.752,84</li>
<li>Baço: R$ 958,49</li>
<li>Ombros: R$ 943,40</li>
<li>Estômago: R$ 958,49</li>
</ul>
<div>
<br /></div>
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QUERO DEIXAR BEM CLARO QUE A COMPRA E VENDA DE ÓRGÃOS É CRIME, ENTÃO OLHA LÁ. </div>
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<br /></div>
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É isso, voltei e até breve!</div>
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<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-41066402252825232882016-03-17T15:03:00.000-03:002016-03-17T15:03:32.119-03:00Gabriela - Capítulo 8Capítulo VIII - Gabriela<br /><br />Na quinta-feira apesar de ter chegado tarde, acordei cedo e como só iria ver Cecília no fim de tarde, decidi ver minha mãe de surpresa, era incrível como o amor nos faz querer viver, quando somos só, não queremos ver pessoas, nem ter uma companhia. Nos contentamos em sermos só e passamos o dia vegetando tendo a certeza que nada acontecerá - Já quando amamos, queremos retribuir aquele amor, exalar amor. Poder viver tendo a convicção que o amor está lá, vivendo em nós, carecendo de aparecer.<a name='more'></a><br /> Peguei meu carro e fui rumo à matriz, na estrada eu começava a pensar na existência de um Deus. Não seria comum tudo o que me aconteceu ser por acaso. Meu arrependimento de virar educador se transformou na maior coisa que já acontecera em minha vida. Se não fosse eu ser professor, jamais teria conhecido Cecília, se não minhas frustrações amorosas, jamais teria conhecido o verdadeiro amor. Pois então, Deus, será que ganhaste mais um seguidor?<br /> Desde pequeno duvidava da existência de Deus, na verdade após saber que o coelhinho da páscoa e o papai Noel não existiam e tudo que eu ganhava na páscoa e no natal eram dados por pessoas e logo tudo que é dado como um ato de Deus, também eram feitos por pessoas, até milagres. Era um pensamento imbecil, mas cheios de razões, já que após sabermos que coelho da páscoa e papai Noel não existem, continuamos a ganhar presentes e chocolates e mesmo sabendo que o mundo é horrível e jamais um Deus ia querer um mundo assim, continuamos a crer em Deus. Minha irmã também é ateia, mas se diz cristã, por vergonha. Sinto pena dela. Ela sempre quis ser como eu (talvez seja esse o motivo da pena). Quando escrevia poemas na faculdade, ela pequena também escrevia, horríveis, mas escrevia. Logo após quis ser atriz, se formou em artes cênicas com 20 anos e até hoje, 7 anos depois, não conseguiu nada além de figurações. Por isso não a culpo por se encostar na mamãe, só a culpo por não perceber que não é uma boa atriz.<br /><br /><br />2<br /><br /><div>
Chegando na casa de mamãe, entrei no quintal e a porta estava aberta, entrei e vi Gabriela sentada no sofá, olhei melhor e me desesperei; Ela estava toda machucada, com o rosto cheio de marcas.<br /> - MEU DEUS, GABI, O QUE ACONTECEU? - Corri para ela.<br /> Ela se levantou, saiu de perto e gritou:<br /> - SAI DAQUI, CÉLIO, POR FAVOR! - Gritou ela.<br /> - O que foi, Gabi? Quem fez isso? QUEM FEZ ISSO QUE EU VOU MATAR! - gritei me levantando e com o desespero em minha alma.<br /> - ENTÃO SE MATA, DOENTE! - gritou ela.<br /> - O que? Gabi, não tô entendo, quem fez isso em você? <br /> Eu estava em completo choque.<br /> - FOI VOCÊ, SEU PSICOPATA!</div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-86548787538378056422016-03-10T21:55:00.003-03:002016-03-10T21:56:41.846-03:00Marina - Capítulo 7Capítulo VII - Marina<br />
<br />
Era quarta-feira, fazia exatamente uma semana que vi Cecília pela primeira vez, já perceberam como tudo é tão louco? <br />
Numa quarta-feira vou ao trabalho com o desgosto e arrependimento de me tornar educador, na outra, agradeço mais do que tudo por ter me tornado, se não jamais teria conhecido Cecília.<br />
Nessa quarta-feira ela não quis ir embora comigo, disse que tinha alguns compromissos com a faculdade (que eu nem sabia que fazia). Fiquei um pouco chateado com isso, porém, disse-me passar a quinta-feira comigo (que era feriado), então me alegrei. - É incrível como quando somos solitários, somos a maior de todas as rochas existentes e qualquer lápide de amor, nos libera o mais meigo dos homens que há em nós.<br />
Acabei indo embora sozinho aquela noite, numa avenida do centro, vejo uma livraria 24h - decidi estacionar o carro e comprar algo novo (no meio literário).<br />
<a name='more'></a><br />
No corredor de romances policias, avisto na outra ponta do corredor, Marina, estava muito bonita - Me virei para não ir de encontro à ela, já que ignoro suas ligações. Mas ela acabou me vendo.<br />
- Psiu! - Fez ela. Sabia que era comigo, mas ignorei, como suas ligações.<br />
- Psiu! - insistiu, e eu na mesma.<br />
- Célio! - chamou.<br />
Então tive de me virar. <br />
- Oi, Marina! - fui até ela e a cumprimentei com um beijo.<br />
- Oi, Célio! O que faz aqui?<br />
"comprando bacon?" pensei. Apenas pensei.<br />
- Tava indo pra casa, aí resolvi entrar aqui pra pegar alguma coisa. E você?<br />
- Ah! Vim ver se meu livro ainda tava aqui, graças a Deus, não né? - sorriu pra mim.<br />
- Sim, é bom que venda bastante. - Fiz uma cara de "sorria e acene".<br />
Ela franziou as sobrancelhas e disse:<br />
- Qual o problema, Célio? - Marina e suas "indiretas".<br />
- O que? - Eu e minha "ingenuidade".<br />
- Não atende quando ligo, ignora... Aliás, gostei de suas roupas novas. <br />
- Marina... Eu dou aula em três turnos e além do mais, eu estou namorando.<br />
Fui afobado demais. Acabei ofendendo ela.<br />
- Célio, acho que você ainda não se ligou que posso te ajudar a voltar a escrever. Você é uma boa pessoa, penso em te ajudar. Só isso.<br />
Ela deu as costas chateada, me senti mal. Fui até ela.<br />
- Marina - Peguei em seu braço - Desculpa, ando em um mal dia.<br />
- Hunf - Fez Marina - Então, você tá namorando?<br />
- Sim, tem... Uns dias já.<br />
- Quer ir no café ali na frente, pra conversamos? - perguntou ela.<br />
- Sim, vamos! - Eu estava realmente mal com minha atitude.<br />
Saindo (sem nenhum livro), me questionei de sua atitude inflexível e perguntei a ela:<br />
- Porque me desculpou tão fácil?<br />
- Não é difícil lidar com você. Basta tirar você do controle, igual qualquer homem.<br />
Fiquei puto.<br />
Fomos até o café, nos sentamos numa mesa perto da janela, pedimos um café e ela de cara disse:<br />
- Então, me conta dessa namorada.<br />
- Ah, tô com ela a um tempinho, ela é muito agradável.<br />
- Estão juntos a quanto tempo? - perguntou ela levando a xícara à boca.<br />
- Tem duas semanas.<br />
Não quis dizer que fazia apenas uma. Ela jamais entenderia minha paixão.<br />
- Ah, pouco tempo. Gosta dela?<br />
- Sim, bastante.<br />
- Tipo apaixonado? - Marina sorriu, seu sorriso era bem bonito.<br />
- Tipo apaixonado - Sorri, contrastando com meu sorriso amarelo.<br />
- Hum - fez ela - deixa eu te mostrar o que tenho aqui. <br />
Pegou uma pasta em sua grande bolsa e me entregou. <br />
Abri e logo que li os papéis velhos que lá continha, levei minhas mãos à cabeça envergonhado. Eram meus poemas.<br />
- Não sei se tô indignado por você ter guardado ou estar carregando com você.<br />
- Sim, já tava aqui nessa bolsa, é onde guardo escritos. O que eu mais gosto - puxou a pasta pra ela - É esse - me entregou o papel. Era um poema sobre um amor ilusório, não sei se ela escolheu pra cutucar minha relação com Cecília, mas era mesmo um bom poema.<br />
- Ah! - Fiz - Me lembro que escrevi esse poema pra você entregar para a Soraia. Quer dizer então que você nunca entregou, é?<br />
- Ah, ele é bom demais. Provavelmente a Soraia ia jogar fora, então fiquei com ele.<br />
Sorri.<br />
- Mas, Marina - fiquei folheando novamente os papéis - Não acredito que você guardou isso.<br />
- E eu não acredito que você não quis viver disso.<br />
Rimos juntos.<br />
Conversamos durante horas. Até eu decidi ir embora. Não levei ela, para não correr o risco de ver Cecília no bairro de seu pai.<br />
Em meu carro indo embora pensei no fim de noite que tive.<br />
Conversa agradável e boas recordações. Era inevitável não pensar que nada disso aconteceria se eu não parasse naquela livraria, muito menos se eu fosse embora com Cecília.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
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<b>Logo menos, um novo capítulo. </b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-20831147570382535802016-03-09T19:53:00.000-03:002016-03-09T19:53:25.835-03:00 Mamãe e Cecília - Capítulo 6Capítulo VI - Mamãe e Cecília<br /><br />Nas terças-feiras eu não tinha aulas, então combinei com Cecília de irmos jantar na casa de mamãe. Comprei novas roupas e um colar de presente à Cecília.<br /> Era 14 horas quando liguei para Gabi.<br /> - Gabi?<br /> - O que você quer, Célio? - falou Gabi com a voz tremula.<br /> - Quero levar Cecília hoje para jantar aí e conhecer a mamãe, posso?<br /> - Célio, quero que venha aqui, para conversamos. Não traga essa moça aqui, é melhor.<br /> - Qual o problema? É sobre a mamãe?<br /> - É, também.<br /> - Tô ouvindo a voz dela, passa pra ela.<br /> - Célio...<br /> A forma que falava meu nome com aquela voz irritante me deixava puto.<br /> - Olha Gabi, vou jantar aí com a Cecília e ponto. E não faça a antipáca com ela, por favor - desliguei. Não tinha dito o horário, mas mamãe sempre jantava ás 20:00<br /> Liguei para Cecília.<br /> - Cecília? Onde você tá?<a name='more'></a><br /> - Tô em casa, por quê?<br /> - Posso ir aí?<br /> - Não, melhor não. Vamos nos encontrar no pontal.<br /> - Mas por que não posso ir em sua casa? Você mora com seu pai? Toda hora pede pra eu te deixar lá. Qual o problema de eu ir na sua casa ou de você morar com seu pai?<br /> - Não quero e pronto. - Ela riu debochando.<br /> - Ok, então... Que horas no pontal?<br /> - Lá pelas cinco, cinco e meia...<br /> - Ok, beijo.<br /> - Beijo, escuta Célio, faz pouco tempo, mas...<br /> - O que?<br /> - Te amo. - ela desligou.<br /> Aquilo foi como encontrar John Lennon após ter sido assassinado.<br /> Foi a primeira vez que senti sinceridade num "te amo", sem ser por obrigação após eu dizer essas palavras. Ouvir aquilo me fez não mais me importar pelo qual o porquê dela não me deixar ir em sua casa.<br /> Faziam 6 dias. Apenas 6 dias que enfim eu era realmente feliz, 6 dias que descobri o que era amor.<br /> Após me arrumar, vi uma ligação perdida de Marina. Ignorei. Peguei minhas chaves e desci para garagem. Peguei meu carro e ganhei a rua.<br /> Chegando no pontal - que é um shopping da cidade - vi encostada na parede, Cecília. Vou poupar elogios, pois todos já a conhecem, mas ela estava deslumbrante em um vestido negro, estava maquiada, nunca tinha a visto maquiada. <br /> Parei o carro, ela entrou, nos beijamos e fomos rumo à Matriz (a cidade).<br /> No meio da viagem, comecei a cantarolar a música do Eduardo Taddeo que tocava no som - Gosto de Rap. Aliás, acho que fazia Rap na faculdade, antes mesmo de saber o que era, já que vivia criando poesias. Por incrível que pareça, Cecília também gostava de Rap.<br /> - Tira isso, Célio - disse ela encolhendo o nariz.<br /> - Para, é Eduardo, pô, novo CD solo. - falei indignado com o pedido dela.<br /> - Põe Haikaiss, você tem?<br /> - Eu não escuto essas coisas. Não entendo nada que eles falam.<br /> - É melhor que Eduardo que só repete a mesma coisa. - pressionou o botão que troca a música, trocou várias vezes até deixar no Ogi.<br /> Ficou balançando a cabeça, curtindo o som, até que:<br /> - ... trabalho mais que meu patrão e nem sou sócio! - cantou ela, da maneira mais favela que podia.<br /> Olhei para ela e comecei a rir, a rir muito. Ela ficou envergonhada e começou a me dar uns tapas mordendo a língua. Eu ficava repetindo ela, com o sotaque espanhol que ela tinha "trabalho mais que meu patrõ e nem sou sóci". Ela ficava irada. <br /> São nesses pequenos momentos que percebemos o que é ser feliz.<br /><br />2<br /><br />Chegando à casa de mamãe, entramos no quintal e bati na porta. Gabi abriu.<br /> - Olha quem eu trouxe pra jantar aqui hoje! - Entrei de mão dada com Cecília.<br /> - Oi! Você que é a Gabi, então? - disse Cecília a Gabi.<br /> Ela não respondeu e foi direto pra cozinha.<br /> - Não liga não, amor - me sentei ao lado de mamãe e Cecília ao meu lado direito - mãe, essa é minha namorada.<br /> - Oi! - disse Cecília envergonhada.<br /> - Oi, meu filho, que moça bonita! - mamãe sorriu como jamais sorrira.<br /> Cecília se levantou, não entendi o porque e também me levantei. Ela foi para fora e a segui.<br /> - O que foi, Cecília? Não liga pra minha irmã, ela é assim mesmo.<br /> - Célio, preciso te falar uma coisa. - pegou em minha mão.<br /> - Fala meu bem.<br /> - Eu tô muito envolvida com você. Eu amo você, tenho medo de te decepcionar e eu vou te decepcionar.<br /> Eu não acreditei que estava ouvindo aquilo, era sempre eu quem dizia essas coisas às mulheres.<br /> - Não fala bobagem, você nunca vai me decepcionar. - tirei a caixa do colar de meu bolso e a entreguei - toma.<br /> Ela abriu, sorriu. Seu sorriso ficava maravilhoso quando ela usava batom, ficava com uma boca enorme.<br /> - Célio... Não precisava dessas coisas... É lindo... - ela pegou o colar e tomei de sua mão. Coloquei o colar em seu pescoço - Não foi como nos filmes, eu não conseguia abrir aquele negócio que encaixa pra fechar o colar, foi uma cena nada romântica.<br /> O jantar aconteceu com muito silêncio. Gabi não falava nada, nem Cecília, nem mamãe. Apenas eu tentava iniciar uma conversa, mamãe e Gabi falavam um pouco, mas apenas Gabi ficava em total silêncio. Não foi um jantar como imaginei, mas foi bom ver mamãe se dar bem com Cecília.<br /><br /> <br /><b>Logo menos, novo capítulo.</b> Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-45429723014752915942016-03-06T19:15:00.000-03:002016-03-06T19:15:53.732-03:00O Bilhete de Penélope - Capítulo 5Capítulo V - O Bilhete de Penélope<br /><br />Eu sonhava que estava sentado no 47° andar de um prédio, chorando pronto para pular, eu olhava pra trás e via um apartamento que não era o meu, mas com todas minhas coisas lá. Até que me joguei sem mais, sem menos. Acordei. Me virei e vi o rosto magérrimo adormecido de Cecília e a angústia do sonho já não mais me incomodava.<br /> Me levantei, fui ao banheiro, me olhei no espelho e dei uma piscadela pra mim mesmo. Escovei os dentes e lavei o rosto. Me arrumando, Cecília acorda.<br /> - Não me acordou, bem? - disse ela com a voz enrolada e se espreguiçando.<br /> - Ainda não tá na hora, só gosto de ficar arrumado antes.<br /> Fui até ela e a beijei. Selinho, é claro, ela tinha acabado de acordar.<br /> - Vamo tomar café. - Disse ela.<br /> Ela se levantou completamente nua. A luz do sol entre as persianas batia em seu corpo claramente desenhado. Sou ateu desde meus 10 anos, mas se realmente existiu um Deus, Cecília seria como Deus queria que fossem as mulheres e lá do céu sentia-se envergonhado, pela natureza criar a perfeição que nem ele conseguiu.<a name='more'></a><br /> - O que foi que você tá me olhando? - ela riu pegando suas roupas do chão - Que vergonha, Célio. <br /> - Você é perfeita, Cecília, como pode? - falei com um tom realmente de indignação.<br /> - E se eu te falar que não pode?<br /> - Bom, eu peguei bem em você e sei que não é silicone - brinquei.<br /> - Bobo - vestiu da longa saia e a regata - tá, cadê o café?<br /> - Lá na cozinha.<br /> - A sala café, né? - bateu com o dedo em minha boca - bocudo.<br /> Fomos até a cozinha e ela esquentou o bule com o café velho de um dia antes. Me sentei e apenas a fitava.<br /> - Vai contar a alguém lá do Maria? - perguntei.<br /> - Acho melhor não, né, Célio? Sou suplente e acabei de chegar lá. O que vão pensar de mim?<br /> Ela tinha razão. Não pelo o que pensariam dela, mas o que também pensariam de mim.<br /> - Vai querer que eu te leve? - me servi do café.<br /> - Sim, né Célio. Só não precisa sair falando que tá comigo, entendeu?<br /> Cabeção.<br /> - Eu sou velho, já, Cecília, dá um desconto.<br /> Ela deu um tapinha no meu nariz e também se sentou.<br /> - Não foi o que eu vi ontem... Aqui... No mar.<br /> Rimos juntos.<br /> Ela engoliu um pedaço de bolo que estava na cozinha e de boca cheia disse:<br /> - "vãom"<br /><br />2<br /><br />Chegando à escola, ela foi pra sua sala e eu para minha. Ia enfrentar o segundo ano e o Henrique. Mas nada disso tiraria minha facilidade.<br /> Ao chegar em minha sala, soltei minha bolsa na mesa e me sentei. Já tinha alguns alunos lá, que tinham chegado antes do sinal.<br /> - Professor, não vai ter recuperação mesmo? - perguntou algum dos alunos.<br /> - Não. - respondi seco.<br /> O sino toca e os demais entram na sala. Henrique me dá uma olhadela. <br /> O aluno que respondi sobre a recuperação, já grita para todos "o professor não vai passar recuperação mesmo!"<br /> A sala se agita e começa a barulhar. Me levanto e grito:<br /> - Silêncio!<br /> Ninguém me deu ouvidos. Gritei de novo, agora sim.<br /> - Não darei recuperação, porém, todos ganharão dez, referente à correção do caderno.<br /> A sala se agitou, agora alegremente.<br /> - Pera aí, pera aí.. Todos receberão dez, menos o... Os alunos que não são dessa classe.<br /> A classe inteira riu, pensando obviamente que talvez citaria Henrique, mas passei a aula inteira sem cita-lo ou ao menos olha-lo. Ele recebeu isso como um voto de paz, e realmente era.<br /> A aula acabou e eu não tinha a próxima. Fui para a sala dos professores e sentei no sofá, o mesmo sofá onde estava quando vi Cecília entrar à uma semana - Como as coisas acontecem rapidamente, não é?<br /> Só que aquele não era meu dia de sorte como àquele. Quem passou pela porta foi a dona Cristina, a mesma que pensava que eu era gay.<br /> - Bom dia! - disse à ela com a simpatia e o tom mais gay que podia - Do que me adiantava a aceitação dela?<br /> - Bom dia, Célio! Tá bonito hoje! - disse ela sorrindo mostrando seus dentes amarelados por culpa de cigarro e café, e realmente estava bonito. Usava as mesmas roupas, só que menos coxinha. Camisa branca, gravata fina preta, jaqueta, calça jeans e sapatos. Aboli as calças sociais e o colete. <br /> - Obrigado, Cristina!<br /> - A Helena tava preocupada com você, pelo o que aconteceu com o aluno do segundo ano, mas pelo jeito você tá muito bem!<br /> - Tive um bom final de semana.<br /> O dia passou e me sentia bem. Era incrível minha felicidade e, era mais incrível como nunca encontrava Cecília em meio as aulas. A noite começava e minha primeira aula seria com minha turma favorita, o terceiro ano D.<br /> Cecília me faz uma visita em minha sala antes do sinal.<br /> - Oooooi... - disse ela mostrando apenas a cabeça pela porta.<br /> - Oi, Cecília. Não te vi o dia todo, né? Tem aula agora? <br /> Ela entrou e se sentou na minha mesa.<br /> - Não, vou embora já.<br /> A dona Helena para na porta com as sobrancelhas arcadas. Olhei para ela.<br /> - Tá tudo bem, Célio?<br /> - Sim, por quê? <br /> Que mulher metida.<br /> - Nada não, Célio. - ela saiu andando.<br /> O sino toca, os alunos entram, Cecília se despede de mim com um beijo, os alunos fazem "hummm" e ela passa pela porta sorrindo.<br /> Deixa eu explicar porque digo que o sino toca - É porque na verdade é uma sirene, mas acostumei de chamar de sino, já que antigamente realmente era um sino.<br /> - Tá pegando a dona Cecília, professor? - pergunta Rodrigo, com um sorriso debochado.<br /> - Segredinho nosso - brinquei.<br /> A sala se agitou, me sentei e alguns alunos me entregaram o diálogo que pedi na semana passada.<br /> A dona Helena entra na sala - a turma ficou em completo silêncio - me chamou até a porta, fui até lá.<br /> - Tá tudo bem, Célio? Me preocupo com você. - disse segurando meu ombro.<br /> Dei um passo para trás, para que sua mão se soltasse de meu ombro.<br /> - Tá tudo bem, dona Helena, não há com o que se preocupar ou há?<br /> - Você anda agindo estranho ultimamente.<br /> Vi Cecília andando pelo corredor. "Ela não ia embora?" Pensei. Ela me olhou com a cara franzida.<br /> - Bom, Célio, então ok. Se cuide.<br /> Voltei para minha sala. Me sentei e a sala se agitou novamente. Penélope veio até minha mesa e me entregou um papel dobrado.<br /> - O que é isso? - perguntei a ela.<br /> - Depois o senhor lê. - Respondeu voltando ao seu lugar. <br /> O sino toca, me despedi dos alunos e sentado esperando a próxima turma, lembro do papel entregue por Penélope sobre a mesa. Abro e nele estava escrito "CUIDADO", somente isso, mais nada. O que afinal ela quis dizer com isso? Será que estava falando sobre Henrique? Ou talvez sobre Cecília? Ou ouviu a dona Helena falar sobre meu relacionamento com Cecília? Ou talvez só paranoia de minha cabeça? Afinal, cuidado de quê? Bom, era só uma aluna. Amassei o papel e segui com minhas aulas.<br /><br /> <br /><br /> <div>
<b>Logo menos, um novo capítulo. </b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-12849270373093801692016-03-04T14:29:00.002-03:002016-03-04T14:29:36.998-03:00HANNIBAL- Série É claro que você que acompanha o Insônia deve ter conhecimento sobre o mais astuto psiquiatra, o Doutor Hannibal Lecter. Ele que nas horas vagas costuma fazer um baquete no mínimo peculiar.<br />
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-lHSuubp_Fic/Vtm5vNap-XI/AAAAAAAAA6M/Xla5s7wQyac/s1600/hannibal-hannibal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="WILL, HANNIBAL, JACK, INSÔNIA" border="0" height="225" src="https://2.bp.blogspot.com/-lHSuubp_Fic/Vtm5vNap-XI/AAAAAAAAA6M/Xla5s7wQyac/s400/hannibal-hannibal.jpg" title="HANNIBAL LECTER" width="400" /></a></div>
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Vamos dá uma rápida viagem no histórico do personagem.<br />
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Hannibal se consagrou nas telas do cinema no filme <b>“O Silencio dos Inocentes”</b> de 1991, onde o ator <b>Anthony Hopkins</b> imortalizou o vilão com sua atuação brilhante do clássico canibal sofisticado. Ao lado da estagiaria do FBI,<b> Clarice Starling</b> (interpretada pela também brilhante <b>Jodie Foster</b>) o canibal ajuda na criação de um perfil criminal de um serial killer (Búfalo Bill) assassino de mulheres obesas, mas em troca dessa cooperação, a agente <b>Starling </b>terá que se permitir ser analisada pelo astuto e sinistro Doutor.<div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-5ObMMlzdWyk/Vtm-FhJhc5I/AAAAAAAAA6Y/WllOBzAXkWE/s1600/o-silencio-dos-inocentes-papo-de-cinema-05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="260" src="https://4.bp.blogspot.com/-5ObMMlzdWyk/Vtm-FhJhc5I/AAAAAAAAA6Y/WllOBzAXkWE/s400/o-silencio-dos-inocentes-papo-de-cinema-05.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hannibal, em "O Silêncio dos Inocentes".<a name='more'></a></td></tr>
</tbody></table>
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Não foi à toa que o filme acabou levando o Oscar de melhor filme, melhor diretor para <b>Jonathan Demme</b>, melhor atriz para<b> Jodie Foster</b>, melhor ator para <b>Anthony Hopkins</b> e melhor roteiro adaptado.</div>
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Tamanho foi o sucesso que rendeu mais três filmes sobre o Dr. Hannibal Lecter: <i>“Hannibal” (2001)</i>, <i>“Dragão vermelho” (2002) </i>e por fim <i>“Hannibal: A origem do mal” (2007).</i><br />Mas, de fato, nenhum desses chegaram perto de alcançar a originalidade e o primor do primeiro filme de 1991, tendo o último filme, de 2007, sido um fracasso, pois pecou na maior parte do roteiro, não somente nele.<br /><div>
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Porém, como nem sempre tudo que é bom dura pouco, a Sony Picture trouxe a nós, fãs desse tão querido e refinado vilão, a série que veio se mostrando a altura do clássico de 1991. Com um excelente elenco de atores, a série veio para nos fazer esquecer o fisco que foram as obras anteriores. </div>
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-Y35RxLuWPyM/VtnBC_Cb1iI/AAAAAAAAA6k/M3UZCQUfw5g/s1600/Hannibal_Season_2_promtional_poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="INSÔNIA, WILL, JACK, HANNIBAL" border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-Y35RxLuWPyM/VtnBC_Cb1iI/AAAAAAAAA6k/M3UZCQUfw5g/s400/Hannibal_Season_2_promtional_poster.jpg" title="HANNIBAL - A SÉRIE " width="300" /></a></div>
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Vamos a série:<div>
A história foca no personagem <b>Will Graham</b> (Hugh Dancy) um agente do FBI encarregado de caçar os maiores maníacos do país. Will Graham é diagnosticado como autista asperger, uma espécie de autista de alto funcionamento e inteligência. Devido a sua habilidade empática de se colocar no lugar dos assassinos, que por sinal é uma ótima habilidade, o agente começa a ter alucinações e sonhos terríveis com as vitimas, e o pior, a se colocar no lugar dos assassinos.</div>
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<br />Com a dificuldade de enfrentar as visões dos crimes que o atormentam e de solucionar um novo caso, <b>Jack Crawford</b> (Laurence Fishburne, o Morpheus de “Matrix”), chefe da Unidade de <i>Ciência Comportamental do FBI</i>, decide pedir ajuda para um dos maiores nomes da psiquiatria do país, <b>Dr.Hannibal Lecter</b> (interpretado aqui pelo excelente ator Mads Mikkelsen, de “A Caça”) para assessorar e contribuir na criação do perfil criminal do assassino.</div>
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<br />Devido as circunstâncias, Hannibal e Will Graham passam a ser uma espécie de parceiros, mal sabendo Will Graham que ele está trabalhando com um dos maiores e mais sórdidos assassinos em série que existe.</div>
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Bom, eu assisti apenas as duas primeiras temporadas, pois eu acompanhava na Netflix e ainda não tem disponível a terceira, que droga. E...Nossa! Me surpreendi demais com a forma que a série está se mostrando. E sim, ela está chegando à altura do grande clássico de 1991. </div>
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<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA! </b></div>
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<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-21829086840506929042016-03-02T20:56:00.001-03:002016-03-02T20:56:46.769-03:00O Final de Semana - Capítulo 4Capítulo IV - O Final de Semana<br /><br />Acordei no sábado ao meio dia. Tomei o café de quase 3 dias atrás e de roupão me joguei no sofá e liguei a TV. Passava um game show entre casais - porque diabos a televisão não evolui? Mudei de canal e passava "Edward Mãos de Tesoura", e notei como é incrível como desde os anos 90 até hoje o Johnny Depp faz o mesmo papel.<br /> Pensei em ligar para Cecília, mas ia parecer muito desesperado. Decidi ir ver minha mãe. Fazia algumas semanas que não a via. Liguei para minha irmã para avisa-la.<br /> Minha irmã caçula morava com minha mãe, tinha 27 anos e se encostava na aposentadoria de mamãe. É atriz, fez algumas figurações em novelas, mas nada além disso. Bom, conseguiu ir mais longe que eu, que sempre fui a esperança artística da família.<br /> - Alô? Gabi?<a name='more'></a><br /> - Célio?<br /> - É. Escuta, vou ver a mamãe hoje.<br /> - Célio...<br /> - O que foi? Não posso ver a mamãe agora?<br /> - Célio... não...<br /> - Ela é minha mãe também, Gabriela!<br /> - Tá bom.<br /> Desliguei o telefone. Nunca entendi porque a Gabriela não me deixava ver a mamãe. Talvez fosse ciúmes.<br /> Tomei um banho, coloquei a roupa que a mamãe gostava - camisa florida e calça jeans. Dizia ela que eu ficava parecido com o papai. Peguei o carro, ganhei a rua e fui rumo à Matriz, a cidade vizinha onde morava mamãe. Chegando lá, vi no portão, a Gabi, se aprontando pra sair.<br /> Parei o carro na frente dela.<br /> - A mamãe tá aí?<br /> - Célio, tá tudo bem? - me perguntou abrindo o portão novamente, para entrar.<br /> - Sim. Não ia sair?<br /> - Não, não, acabei de chegar, entra.<br /> Saí do carro e entrei no quintal. <br /> - Você tá com uma cara boa, Célio, anda dormindo bem? - Disse-me abrindo a porta.<br /> - Hoje é sábado, né - entrei e vi mamãe vendo a novela, sentada no sofá. Me sentei ao lado dela e lhe dei um beijo - Oi mamãe, como a senhora tá?<br /> - Tô bem, filho - ela olhou minha roupa e disse:<br /> - Com essa roupa você parece seu pai, sabia? <br /> Ela sempre comentava isso quando eu chegava.<br /> - É, a senhora me disse. Escuta, mamãe, arrumei uma namorada, eu acho... - disse entusiasmado.<br /> - Isso é sério, Célio? - perguntou a Gabi da cozinha.<br /> - Sim. Ela é professora lá da escola, na verdade é suplente. Acho que tô, sabe... É cedo pra dizer, nem estamos assim, namorando... - arquei as sobrancelhas - mas acho que tô apaixonado.<br /> - Que bom, Célio - disse Gabi sorrindo, com seus dentes prateados por conta do aparelho - qual o nome dela?<br /> - Cecília. Ela é muito linda, quando der, se realmente namorarmos, a trago aqui.<br /> - Cecília? Ah...<br /> - Mas só se a mamãe deixar! - Joguei uma olhadela para mamãe.<br /> - Claro, filho. Tá na hora de casar, né? - disse mamãe alegremente.<br /> - Célio, tenho que sair - disse Gabi - tá bom?<br /> - Pode ir, fico com a mamãe.<br /> - Deixa ela aí, vamos logo. Tô atrasada.<br /> Me levantei com raiva e gritei:<br /> - Mas você já não tinha saído? Porque quer que eu saia? Pra eu não perguntar pra mamãe se ela tá recebendo a pensão? - olhei pra mamãe - Desculpa mamãe, mas você abriga uma ladra!<br /> - Fala baixo, Célio, os vizinhos. - Disse Gabi.<br /> - Foda-se! É bom que eles saibam também. Olha, melhor eu ir mesmo - me abaixei e dei um beijo em minha mãe - Desculpa mamãe, mas com essa menina não dá. Outra hora eu venho, tá? Te amo.<br /> Saí sem deixar minha mãe falar, fui direto pro carro e sumi. Tudo que eu queria era sair de perto daquela mina. Chorei no volante e meus óculos começaram a embaçar, no primeiro sinal os limpei e me recompus. Voltando a cidade parei para beber uma cerveja num bar que ia a alguns anos atrás. Sentado em frente ao balcão bebericando uma cerveja, uma mulher me aborda.<br /> - Célio? - franziu as sobrancelhas.<br /> - Sim, quem é? - compartilhei da mesma expressão.<br /> - Marina, da faculdade, lembra?<br /> Me lembrei dela - Uma vez após a aula, fumamos haxixe com outros colegas e a tentei beija-la. O namorado dela, que até então era meu melhor amigo tentou me bater. Nunca mais falei com eles depois daquilo.<br /> - Claro - me levantei simpático. - Como você tá? Tá escrevendo ainda?<br /> - Sim, sim. Tô tentando publicar meu quarto livro infantil e você? Escrevendo? - se sentou no banco ao lado.<br /> - Tô lecionando. Desisti de escrever. - reparei que fiquei de pé como um retardado e também sentei.<br /> - Você mudou bastante, cortou aquele cabelão, deixou cavanhaque. - pegou na minha barba - você casou com aquela moça do sindicato, né?<br /> Meu telefone tocou. Era Cecília. Meu coração disparou.<br /> - Oi?<br /> - Alô, Célio? - disse a voz suave de Cecília, que comia o fim do meu nome e sempre saía "Céli".<br /> - Oi Cecília, tudo bem? - fui andando pra porta do bar.<br /> - Tudo. Então... amanhã quer ir na praia?<br /> - Praia? Não é muito longe?<br /> - Vamos de manhã e voltamos no fim do dia. Se não quiser, não precisa, só queria ir com você.<br /> - Não, não. - Ia negar? - Vamos sim, mas onde você mora?<br /> - Vai amanhã de manhã oitos da manhã na frente do hotel Michellis.<br /> - Tudo bem.<br /> - Então tá, beijo.<br /> - Beijo. - desliguei. Porque ela não fala onde mora? Ela deve achar que sou psicopata. Mas enfim, não é sempre que vou ter uma mulher daquelas, então...<br /> Voltei pro balcão e Marina ainda estava lá. Me sentei.<br /> - Desculpa - disse a ela.<br /> - Nada. Namorada?<br /> Ao ouvir aquela pergunta, olhei para ela com um olhar mais técnico - Morena, cabelo liso longo, aparentemente em forma, então não deixei de ser homem.<br /> - Não, não. Era só uma amiga.<br /> - Ah, sim. Me fala, onde você dá aula?<br /> - No Maria Salvadora.<br /> Como ela sabia que se tratava de uma escola pública e precária, apenas levantou as sobrancelhas e deu um gole na dose que não a vi pedir.<br /> Pus 20 reais no balcão.<br /> - Vou embora. Quer uma carona ou vai ficar por aqui? - perguntei esperando não aceitar.<br /> - Não, eu aceito sim.<br /> Deu um último gole e se levantou. Não a vi pagar, deve ter pagado antes. Fui em direção a meu carro, ela me seguindo. Virei a chave na porta e ela abriu antes de mim, sentou e eu também.<br /> - Quer que eu te deixe onde? - liguei o carro.<br /> - Pode me deixar em casa, na Santa Cruz.<br /> Logo pensei que Cecília podia estar por lá. Mas era um bairro grande, impossível ser na mesma rua que a do pai de Cecília.<br /> - Tudo bem. <br /> Ganhei a rua.<br /> - Você continua sem falar muito, né? <br /> - É. - falei seco ironizando.<br /> - Bora queimar um haxixe, então - disse-me recordando da última vez que nos vimos.<br /> - Porra, cê ainda lembra. - gargalhei.<br /> - Claro. Eu terminei com o Roger depois daquilo. E você não falou com mais ninguém.<br /> - Não me lembrava que vocês tinham terminado, se não, voltaria a falar com você - falei naturalmente pra não parecer que queria pega-la na época.<br /> - Se eu não namorasse o Roger, eu não negaria aquele beijo.<br /> Ri debochando.<br /> - Você me deixa envergonhada assim, Célio. - disse ela com uma voz diferente.<br /> - Assim como?<br /> - Eu dando ideia em você e você quieto.<br /> Ela estava bem direta. Mulher, solteira, beirando os 40 como eu, desesperada. Mas ela é bem atraente e inteligente. O que não é comum nas mulheres desesperadas e me faz duvidar do seu gênio.<br /> - Me desculpa. É que faz tempo, né? Fico com vergonha. - Na verdade só não queria papo, mas não quis ser indelicado. Podia me dar o luxo para tanto, eu tinha Cecília e Cecília era maravilhosa.<br /> - Em qual rua daqui do Santa Cruz?<br /> - A Angelina - olhou pela janela - a gente já passou, pra voltar sem pegar contramão, só virando na última rua, aí no fim tem a rotatória e pega a Angelina do lado da Avenida.<br /> Só ouvi última rua. Era o que me preocupava. Alguns talvez pensem "Mas qual o problema?" Já que não estou namorando de fato. O problema é o encontro de Domingo. Passar um dia antes do encontro com outra mulher, não seria nada elegante.<br /> Passando pela última rua, fui a milhão, joguei uma olhadela para o prédio onde deixei Cecília da última vez, não vi nada e meu coração tranquilizou.<br /> - Como eu faço aqui mesmo? - perguntei no sinal do fim da rua.<br /> - Pega essa rotatória e se segue a Angelina - disse ela com um tom nada simpático.<br /> Chegando, ela apontou onde era e parei o carro.<br /> - Obrigada, Célio, célindo - Recordou de um trocadilho que usava com meu nome - sabia que tenho guardado comigo alguns poemas seu?<br /> - É? Mentira! - encolhi os olhos.<br /> - Sim, quer entrar pra ver?<br /> - Não dá, tenho que dormir cedo. <br /> Eu. Logo eu dando um fora. Como as coisas são malucas. A uma semana atrás, eu estava deprimido e sozinho, agora, duas mulheres maravilhosas aparentemente me querem.<br /> - Tudo bem. Qual o número do seu celular?<br /> Lhe passei o número, me despedi e segui rumo a minha casa. Já passava de uma da manhã e dali a pouco sairia de novo.<br /> Acabei não dormindo corrigindo alguns trabalhos para pôr no diário e entrega-los à orientação. Queria o domingo livre.<br /><br />2<br /><br />Sete horas da manhã me arrumei para praia e fui buscar Cecília. Estava feliz. Na frente do hotel Michellis estava ela; Os cabelos encaracolados e negros destacava seu rosto fino e elegante. A regata branca contrastava com seu longo vestido florido e a bolsa de praia enorme. - me jogou um sorriso lindo que só ela sabia dar. Entrou no carro. Dei um beijo longo em seus lábios com os olhos fechados não via nada, mas sentia a mais pura felicidade. Abri os olhos e o que vi foi o sorrisão dela que me fez esquecer toda minha vida deprimente.<br /> Na viagem eu senti o que jamais tinha sentido. Cantamos juntos, rimos, fizemos brincadeiras bobas. Era tão puro quanto verdadeiro. A paixão é o nobre dos sentimentos. Quando nos apaixonamos, a maldade do mundo já não mais nos atinge, é como dopar de LSD, é o nosso mundo particular, o que vem de fora já não mais nos pertence. Encontrar o Henrique na escola amanhã, já não mais me preocupava.<br /> Ao chegarmos na praia, sentamos na areia e bebericamos algumas cervejas que tinha trazido comigo em uma caixa de isopor.<br /> - Porque eu, Cecília? O que eu tenho de especial? - era a única coisa que me atormentava.<br /> - Célio, a gente vive sem água? - perguntou olhando nos meus olhos. <br /> - Não.<br /> Apontou com a cabeça pro mar.<br /> - Podemos beber dessa água.<br /> - Não.<br /> - Só dá doce, né? Mas água salgada é o que mais temos, já a doce não, então... Eu posso encontrar muita coisa que penso que é o que eu quero, mas não é do que preciso. Posso encontrar muita água salgada, pensando que é o que preciso, sabendo que só vivo com a doce. Entendeu?<br /> - Pera aí - franziei as sobrancelhas - A gente tá falando de água ou de nós?<br /> - Nossa, Célio... - Virou a cara com decepção.<br /> A peguei em meus braços.<br /> - Tô brincando, eu entendi - a estendi sobre minhas pernas e a beijei.<br /> Ela levantou e tirou a regata e a saia - Nunca vira um corpo tão perfeito. A barriga lisa e branquinha, os seios sobre medida, as pernas maravilhosas e seu cabelo ao vento, não teria mais como aprecia-la como uma mulher e sim uma obra de Van Gogh.<br /> Correu em direção ao mar.<br /> - Vem Célio! - Gritou.<br /> Tirei minha camisa mostrando os cabelos de meu peito e o shorts, mostrando minhas belas pernas brancas. Corri em direção à ela.<br /> A água estava gelada, ela segurava em minha mão e gritava de frio, a cada onda que vinha. Fomos até onde ainda dava pé, ficamos abraçados um no outro e trocando olhares de felicidade. Seus beijos com sal me traziam sentimentos do qual eu desconhecia. Ela sorria e sorria, tão linda, tão única, tão perfeita e minha. Ela montou em mim, cruzando as pernas. Naquela situação não há quem segure. Ela sentiu. Olhou para baixo e depois para mim, com cara de "eu quero". Abaixei minha sunga, pus seu biquíni pro lado e foi ali, em meio as ondas, com o sol se despedindo, que pela primeira vez, fiz amor.<br /><br /> <br /><br /> <div>
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<b>Capítulo V...logo mais!</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-2214264977470908822016-03-01T00:08:00.002-03:002016-03-01T00:26:00.106-03:00 O Assassino do Tronco de Cleveland.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Anos 70, Estados Unidos e insana cultura de transformar serial killers em estrelas de filme/série. E assassinatos ocorridos em Nova York em 1977 e que devido as característica, a imprensa chamou o serial-killer autor das mortes de “O Filho de Sam”. A mídia cobriu os fatos de forma totalmente sensacionalista durante todo aquele verão que ficou conhecido como “O Verão de Sam”, que virou até filme, e por sinal um excelente filme, nas mãos do maluco Spike Lee. Similarmente, serial-killers da ficcção foram glorificados e endeusados em personagens como Hannibal “The Canibal” Lecter do excelente filme “O Silêncio dos Inocentes” e Dexter da popular série “Dexter”. Sem contar as inúmeras séries que tratam sobre criminologia como CSI, Bones, Criminal Minds, … séries que vira e mexe aparece com um episódio de um serial-killer inteligente e mortal.</div>
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<img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-GjFImLwGfUk/UX9zJwndnnI/AAAAAAAAC0Y/1g3zd0L3G1g/s400/url.jpg" /></div>
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<a name='more'></a><br /></div>
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A história que conto a seguir é um mergulho por completo num dos mais notórios e intrigantes casos de assassinatos em série da história dos Estados Unidos. Na caça do serial-killer, um bairro inteiro ardeu em chamas, uma conspiração encabeçada por um influente congressista foi feita e uma “máscara da morte” (molde da cabeça de uma das vítimas do serial-killer), pela primeira e única vez na história, foi a atração principal de uma gigantesca exposição que reuniu 7 milhões de pessoas.</div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6E3IGVFyV6M/UX9vUK9DJEI/AAAAAAAACzg/G5TgUS-WzIQ/s1600/teste2.jpg"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-6E3IGVFyV6M/UX9vUK9DJEI/AAAAAAAACzg/G5TgUS-WzIQ/s400/teste2.jpg" /></a></div>
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O Açogueiro de Cleveland, como era chamado pela imprensa, é o apelido atribuído a um Serial Killer norte americano que espalhou o terror entre os anos de 1935 e 1938. </div>
<div style="text-align: center;">
O total de vítimas atribuídas a esse assassino é de 13, mas acredita-se que foram muito mais, podendo chegar perto de mais de 40 assassinatos. Suas vítimas geralmente eram moradores de rua ou pessoas que viviam na pobreza, sobreviventes da depressão americana de 1929.</div>
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<br /></div>
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Quase todos os corpos encontrados já se estavam em estado de decomposição avançada e todos haviam sido mutilados em várias partes. </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-n2xH7oYswIY/UX9zHvE-y9I/AAAAAAAAC0M/QpWRsqSM_dI/s320/Fat_Headless_Raymond_torso_400.sized.jpg" /></div>
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<br /></div>
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O assassino costumava arrancar a cabeça de suas vítimas, razão esta que dificultou a identificação dos corpos, assim como o estado avançado de decomposição. Em alguns casos, o corpo era encontrado um anos após o crime. Somente duas, de suas treze vítimas, puderam ser identificadas. Outra peculiaridade deste serial killer era o hábito de cortar o tronco dos corpos ao meio, o que deu nome ao caso de <b>"Cleveland Torso Murders"</b> (Assassinato do Tronco em Cleveland).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Segundo os legistas, a causa das mortes foram em decorrência da própria decapitação. Os homens tiveram seus órgãos sexuais arrancados e, em alguns casos, foi identificada uma substancia química que provavelmente havia sido aplicada no corpo pelo assassino.</div>
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<br /></div>
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Apesar de nunca ter sido comprovado a identidade do criminoso, existem dois suspeitos que foram apontados. Frank Dolezal, que chegou até mesmo a ser preso e confessado os crimes, mas sob tortura da policia. O segundo suspeito teria sido o médico Francis E. Sweeney, primo de um importante oponente político de Eliot Ness, o investigador que comandava a caçada ao Serial Killer.</div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bjRAAaM9qjc/UX9vVVP6AGI/AAAAAAAACzo/PtYvEPmopQ4/s1600/orpo+recuperados+de+v%25C3%25A1rias+v%25C3%25ADtimas.jpg"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-bjRAAaM9qjc/UX9vVVP6AGI/AAAAAAAACzo/PtYvEPmopQ4/s400/orpo+recuperados+de+v%25C3%25A1rias+v%25C3%25ADtimas.jpg" /></a></div>
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<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA!</b></div>
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<b>INSÔNIOS'</b></div>
<br />Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-83575515934310657112016-02-27T18:42:00.000-03:002016-02-27T18:42:16.608-03:00O vinho - Capítulo 3Capítulo III - O Vinho.<br /><br />- Alô? <br /> - Célio?<br /> - Oi!<br /> - Eu tô aqui no Bonna Tu - era o restaurante que sempre vou no intervalo de almoço. - vamos almoçar?<br /> Aquilo foi como a salvação milagrosa de um dia pior impossível.<br /> - Claro! Estou indo para aí!<br /> Ao passar pela recepção e a sala da direção, dona Marta me chamou.<br /> - Sim?<br /> - Espero que tenha entendido Célio...<a name='more'></a><br /> - Não, não - interrompi ela - Fica em paz. Vou almoçar, tchau!<br /> Ela me olhou sem entender minha mudança repentina de humor e disse:<br /> - Se cuide, seu Célio.<br /> Era engraçado como todos naquele lugar sentiam pena de mim. Mas não me atrapalhava mais, Cecília era uma boa companhia.<br /> Entrei em meu carro e ganhei a rua. Chegando no Bonna, vi Cecília em frente ao restaurante. Linda como nunca. Sua beleza e juventude exalavam em sua camisa do doors, em sua calça jeans justa em suas belas pernas e sua bota alta. O cabelo preto e encaracolado contrastava em seu belo rosto branco. Ela sorriu para mim quando me viu. Devolvi o sorriso. Achei um lugar para estacionar e sai do carro.<br /> A cumprimentei com um beijo e entramos.<br /> - Tá na hora de comprar roupas novas, Célio! - Brincou Cecília.<br /> Fiquei envergonhado. Mas era verdade. A anos tinha os mesmos sapatos, as mesmas calças, as mesmas camisas, porém, várias gravatas. Talvez devesse abolir meu estilo coxinha.<br /> Uma moça nos atendeu.<br /> - Uma mesa pra dois, por favor. - pedi.<br /> - Pra dois? - repetiu a mulher, pensando talvez que Cecília não estivesse comigo, já que sempre vou sozinho.<br /> - Sim, pra dois. - repeti.<br /> Nos levaram até uma mesa na janela e nos sentamos. Pedi um vinho. Um vinho relativamente caro. Não para surpreender Cecília, mas é que mesmo sendo um professor falido, gosto de boas bebidas.<br /> - Então, e o namoro? - Joguei a Cecília, queria logo saber. Já que tinha um namorado, porque me convidar pra almoçar num dia de folga seu.<br /> - Namoro? Eu não namoro, Célio. - Ela riu.<br /> - Não? Quem mora na Santa Cruz? <br /> - Meu pai, Célio. Naquele dia fui vê-lo.<br /> O garçom veio com o vinho e apenas uma taça. Fiquei puto.<br /> - Por favor, traga duas taças. - olhei para Cecília.<br /> - Duas? - me perguntou.<br /> - Sim, duas! - levantei a voz.<br /> - Ah, tudo bem. Trarei.<br /> Olhei pra Cecília e sussurei:<br /> - O que há com esse cara?<br /> - Sei lá, hein - encolheu os lábios e levantou as sobrancelhas - mas então, você achou que eu namorava?<br /> O garçom trouxe a segunda taça.<br /> - Quer que eu encha? - me perguntou.<br /> - Por favor? <br /> Ele encheu e se foi. Apontei com os olhos para o garçom com uma expressão "olha o tipo do cara", franzindo as sobrancelhas. Cecília riu.<br /> - Então, me diz, você pensou que eu namorava? E ia te chamar pra almoçar? <br /> - Sei lá! Talvez pra arrumar o cargo permanente - disse-lhe com sinceridade.<br /> - Olha Célio, se eu quisesse o cargo permanente, não seria através de você. - fiquei muito triste em ouvir isso. - se quis almoçar com você, é porque acho você um cara legal, você me ofende em pensar essas coisas.<br /> - Desculpa... <br /> O garçom trouxe o cardápio.<br /> - Não vou querer nada - disse Cecília.<br /> - Nem eu , rapaz. - disse ao garçom. Na verdade queria, mas não vou comer e ela não, né?<br /> - Oi? - fez o garçom.<br /> - Não vou querer nada, cara! - falei alto ao garçom.<br /> - Então, Cecília, desculpa. É que - dei um gole de coragem (vinho) - não sou muito atraente e você, uma moça nova e tão bonita, devia sair com pessoas de sua idade, não um velho como eu...<br /> Cecília pegou em minha mão.<br /> - Não fala isso. Nenhuma mulher gosta de homem que se diminui. E para de tratar isso como namoro. Conheci você ontem e como me deu carona ontem, então quis retribuir almoçando com você.<br /> - Então isso aqui é caridade? Um pagamento? <br /> - Não... Nossa, Célio, quer que eu vá embora? Eu vou - pegou sua bolsa.<br /> - Não! Senta aí. Me fala de seu pai.<br /> Ela soltou a bolsa e riu com deboche.<br /> - Não. Me fala de você. Quando vai declamar o poema pra mim?<br /> - Ah, Cecília... Faz muito tempo. - disse com um sorriso envergonhado.<br /> - Ah, declama aí, se você não declamar eu vou gritar, hein<br /> - Ah, não.<br /> - Declama! Declama! Declama! - começou a gritar no restaurante.<br /> Me curvei pegando seu braço, enquanto ela gritava.<br /> - Para, para, tá bom, tá bom. Vou declamar. - disse completamente ilhado.<br /> - Ok. Manda, quero ouvir.<br /> - Então recitei:<div>
<i>Eu queria ao menos ser o chão,<br /> para que pudessem pisar em mim<br /> sendo útil para esse fim <br /> Sou só um homem, <br /> que bebe, vive e tem fome<br /> Mas ninguém pensa nesse homem <br /> Só pisam nesse homem <br /> as pessoas pisam, pisam e pisam...<br /> Tratando-o como ninguém<br /> confundindo-o com o chão<br /> Mas nem valor pra isso ele tem,<br /> eu queria ao menos ser o chão.</i><br /> Matei o vinho e servi mais a mim. Cecília pegou com as duas mãos em meu rosto.<br /> - É assim que você se sente? - me olhou com seus grandes olhos castanhos claros que me transmitiam paz.<br /> - É. - respondi seco.<br /> Me deu um longo beijo que pude sentir a saliva de sua boca. Tinha gosto de paixão.<br /> - Nunca pisarei em você, Célio. Te prometo. Agora vai que seus alunos estão te esperando. Eu te ligo.<br /> - Você é tão boa, Cecília.. Por quê?<br /> - Porque você merece - me sorriu tão sinceramente que me apertou o coração<br /> Fiquei parado alguns segundos tentando discernir o que acabou de acontecer e perguntei o que desde que a conheci me afligia.<br /> - Esse seu sotaque. Você é argentina?<br /> - Ela gargalhou.<br /> - Não. Eu nasci na Espanha, vim pra cá com 14 anos. Como percebeu? nem tenho sotaque.<br /> - Sou professor de português.<br /> Uma pergunta idiota num momento tão romântico, esse era eu. Também pudera, só eu bebi o vinho.<br /><br /> <br /><br /> </div>
<div>
<b>Logo mais o Capítulo 4...</b></div>
<div>
<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-17790913412036097332016-02-24T22:49:00.001-03:002016-02-24T22:55:45.925-03:00A maconha - Capítulo 2Capítulo II - A maconha.<br />
<br />
Ao fim do meu turno, era dez da noite, chovia muito, fui correndo para meu carro. Abrindo a porta escuto:<br />
- Célio! Espera aí! - Era Cecília gritando, correndo desajeitada e segurando a bolsa sobre a cabeça. Chegou em mim e disse:<br />
- Tem como você me dar uma carona? Tá chovendo demais.<br />
Hesitei por um momento. Porque ela pediria logo a mim?<br />
- Por favor? - Disse ela com a cara que só as mulheres sabem fazer, antes de roubar seus órgãos.<br />
-Ah, tá. Entra.<br />
<a name='more'></a><br />
Ela entrou e eu também.<br />
- Mora onde, Cecília? - perguntei no primeiro sinal vermelho, da rua da escola.<br />
- Pode me deixar na Santa Cruz.<br />
Se ela pediu para deixa-la lá e não que morava lá, certamente seria a casa de algum namorado. Não foi à toa que hesitei. Mas o que eu pensaria? Ela é minha colega de trabalho e mais, o que uma mulher daquelas ia querer comigo? Um homem de meia idade, uns 15 anos mais velho que ela, calvo, com sapatos e roupas baratas e um cavanhaque ralo grisalho.<br />
- Você é casado, Célio? - me jogou a pergunta de modo que sabia que não.<br />
- Não, não. Já tentei a alguns anos, mas casar não é pra mim. - esperei alguns segundos e com medo de olhar para ela, concluí perguntando:<br />
- E você?<br />
- Não, casada não. Por enquanto não.<br />
- Você é nova, né? Quantos anos você tem? - perguntei só pra concluir o que já sabia.<br />
- 23.<br />
Eu ri.<br />
- Se eu pudesse ter meus 23 anos de novo, jamais seria professor - brinquei.<br />
- Ah, para! - bateu em meu ombro - você é um ótimo professor pelo o que me disseram. Eu sempre quis ser professora desde adolescente. Você queria ser o que?<br />
- Não vou falar. - respondi seco.<br />
- Ah, fala aí! Jogador de futebol? Dançarino, cantor, o que? <br />
- Não.<br />
- O que, então? Astronauta? - Perguntou com um deboche típico da idade.<br />
- Poeta. - falei agora olhando para ela. Para enfrenta-la.<br />
Ela começou a rir e eu também.<br />
- Viu, não devia ter falado - pus a mão em minha testa envergonhado.<br />
- Nada! Declama um poema seu.<br />
- Não. Olha, qual parte do Santa Cruz? - cortei porque realmente não queria declamar.<br />
- Pode seguir reto, é a última rua. <br />
Ela percebeu que eu não queria declamar.<br />
Quando virei a última rua, ela apontou e disse:<br />
- Ali naquele prédio azul.<br />
Parei o carro. Ela desceu. A chuva já tinha parado.<br />
- Amanhã cê tem aula? - perguntei me abaixando para vê-la pela janela.<br />
- Que dia é hoje mesmo? - me perguntou rindo.<br />
- Quarta. - sorri.<br />
- Ah, não. Só segunda. Mas olha, pega meu número, pra qualquer coisa. <br />
Porque ela quis dar o seu número? Qual seu jogo? Será que ela fazia isso com todos pra tentar pegar o cargo permanente? <br />
Passou tudo isso em frações de segundos em minha cabeça. Mas que mal teria? Peguei meu celular e anotei seu número, me despedi e segui para minha casa. Era muito longe do Bairro Santa Cruz, estava um pouco arrependido de ter dado carona a Cecília. Mas eu faria o que? Negaria e faria ela pensar como todos da escola? Que sou um coitado solitário? Já não bastava a Cristina, professora de biologia soltar boatos de que eu era apaixonado pelo senhor Rômulo? Cecília não me conhecia e eu queria ao menos causar uma impressão boa.<br />
<br />
<br />
2<br />
<br />
No outro dia de manhã, morrendo de dor de cabeça e com muito mal humor por ter dormido pouco, fui entregar as provas do segundo ano.<br />
- Uma vergonha! - gritei - A nota mais alta foi cinco e meio! E eu não vou fazer recuperação, vão ficar com essas notas! - peguei a primeira prova - Henrique!<br />
Henrique se levantou pra pegar a prova e eu disse:<br />
- 0,4, bonito hein! É isso que você quer pra sua vida?<br />
Com a prova na mão, voltando pra sua carteira, resmungou:<br />
- Ser professor que não é.<br />
Alguns alunos riram.<br />
Quando ele sentou, fui até sua carteira e o encarei.<br />
- Como é que é? - perguntei com a ameaça que não existia em mim.<br />
- É, ué, eu não quero ser professor, pra quê vou querer saber gramática? Até o senhor sabe que é chato.<br />
O puxei pelo braço para leva-lo para fora e um saco plástico enrolado em um fumo cai sobre o chão. Me abaixo para pegar. <br />
- Dá meu negócio aqui! - gritou tentando pegar, enquanto eu segurava com o braço esticado pro alto.<br />
- É disso que você quer viver? - gritei de uma maneira que só minha ex-mulher e o amante dela conhecia.<br />
Nos empurramos enquanto tentava tomar de mim a maconha. <br />
Com o barulho, a orientadora entrou na sala e me viu empurrar Henrique, fazendo-o cair.<br />
- O que é isso, Célio? Meu Deus do céu! - chamou alguns funcionários para dentro da sala. - peguem os dois!<br />
- Os dois? - gritei - esse moleque tava com maconha na sala de aula! - mostrei o saco (plástico) para ela. Ela pegou.<br />
- Levem ele agora para a direção. - disse a orientadora se referindo ao Henrique.<br />
Levaram-no enquanto ele se debatia.<br />
- Célio, venha cá um minuto. - se dirigiu para fora da sala. <br />
A sala estava em completo silêncio. Fui para fora.<br />
- O que foi isso, Célio? - me olhou com a cara franzida.<br />
- Você não viu? ele tava com maconha na sala, Helena. <br />
- Você jogou ele contra à mesa! E se ele quiser dar parte de você? E a escola? - balançou a cabeça negativamente.<br />
Fomos para a direção.<br />
- Se ele dar parte? Ele tava com maconha... Helena!<br />
Ela simplesmente me olhou.<br />
Na sala da direção Henrique estava sentado e me encarava. A diretora também me olhava com as mãos sobre a testa.<br />
- Vocês já ligaram pra polícia? - perguntei.<br />
- É melhor resolvermos aqui, senhor Célio. O Henrique não é o único errado, pelo o que sei. - disse-me a diretora.<br />
- Como não? Ele me enfrentou e tava com maconha! - falei com todo tom de indignação.<br />
- Cala a boca! Você ... - tentou Henrique, até ser interrompido pela diretora.<br />
- Eu falo aqui, ok? Helena, me dê esse negócio aqui. <br />
Helena lhe entregou o papelote.<br />
- Célio - me mostrou o fumo - Isso caiu do bolso dele? - fez um gesto com a cabeça apontando para Henrique. - ou ele tava usando na sala?<br />
- Caiu, mas mesmo assim, isso é proibido, dona Marta! - Gritei.<br />
- Seu Célio.... É proibido agredir alunos também. Quer perder o emprego e ver a escola mal falada ou resolver aqui? A senhora Helena e todos os alunos foram testemunha de sua agressão. - Disse a Dona Marta com tom da superioridade que sempre teve desde que era professora.<br />
- Eu só empurrei ele, ele também queria me bater - falei pausadamente com o medo a me dominar.<br />
- Olha - disse Marta tirando os óculos - eu vou ficar com esse negócio e vou dar um fim nisso. Célio, volta pra sua sala, que vamos resolver esse caso com o Henrique, ele irá receber um convite pra se retirar da escola, porque isso é grave, mas não ligaremos para a polícia, acho que não existe necessidade, no meu ver.<br />
- Isso não é justo, Dona Marta... - falei calmamente, já com os olhos cerrados. <br />
Saí da sala.<br />
- Célio! - chamou Helena atrás de mim. Parei e me virei a ela.<br />
- Se você não tivesse feito o que fez, não ia necessitar disso. Eu sei o que senhor quis, mas.... Na política de hoje, você só ia perder. Não existe mais controle sobre esses garotos.<br />
- Eu não quis ser educador pra ser educado por essas crianças.<br />
Saí pelo corredor rumo a minha sala. E a dor de cabeça ainda não passava.<br />
- Podem fazer a troca de sala - disse a classe.<br />
Não tinha mais aulas naquela manhã. Mas não quis sair da sala. Deitei sobre meus braços cruzados na mesa e fiquei assim por longos minutos. Meus pensamentos me perturbavam. Porque essa vida? Porque logo essa? Se eu fosse ladrão, ia ser menos discriminado. <br />
Levantei a cabeça e abri os olhos, a claridade machucou meus olhos. Peguei meu celular para ver a hora; onze e vinte dois. Pus o celular sobre o canto da mesa. Cruzei meus braços e o celular tocou. Era Cecília.<br />
<br />
<br />
<br />
<b>Cap3...logo mais!</b><br />
<div>
<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-16296912203068188612016-02-22T23:51:00.000-03:002016-04-20T00:59:59.514-03:00Esquecendo as dores - Capítulo ICapítulo I - Esquecendo as dores.<br />
<br />
Estava sentado sozinho no sofá da sala dos professores lendo o jornal, quando entrou uma mulher da qual nunca tinha visto na escola. Era maravilhosa. Cabelos negros e encaracolados, um rosto fino e elegante - Me jogou um sorriso mostrando os dentes branquíssimos que exalava felicidade.<br />
- Olá! - Disse a mim, jogando sua bolsa na mesa do centro e tirando o jaleco. <br />
- Oi! - Disse a ela com meu sorriso amarelo exalando medo e covardia.<br />
<a name='more'></a><br />
- Você é o professor Célio, então? - disse a mim com um tom de que tinham falado bem de mim. Mas quem seria? Os outros professores não costumavam trocar muitas palavras comigo, aliás, eu não costumo. Estava nessa escola a 8 meses, escola da qual estudei em minha adolescência. O único professor da minha época de aluno, era o único do qual conversava, Rômulo, o professor de história que me fez acreditar que lecionar era bom. Mas eu não tinha a voracidade dele. Não sei lidar com adolescentes. Sou covarde e quando algum aluno exclama que sou um fracassado e um péssimo professor, quase lhe dou razão. Eu amava português até lecionar a adolescentes e aprender que antes de ser professor, devemos ter autoconfiança. Quase dizia a meus alunos que tivessem uma profissão decente e que não fracassasse como eu. Aos 38 anos, solteiro, trabalhando em três turnos para não ficar sozinho em meu apartamento alugado, labrir o gás, fechar as janelas e acender a luz.<br />
- Sim - sorri - e você, é quem?<br />
- Cecília - me estendeu a mão - sou suplente do Glauco enquanto ele tá de licença.<br />
- Matemática, então? - sorri o mais simpático possível.<br />
- Exato, amo números. - arregalou os olhos balançando a cabeça, puxando a cadeira da mesa.<br />
- Ha - fiz - Eu amo os números da minha conta do fim do mês.<br />
Ela riu. Pegou alguns papéis da sua bolsa e começou a ler. Me pediu uma caneta, peguei uma em meu bolso e lhe estendi. Como o sofá era encostado na parede da janela e a mesa era meio metro de distância, ela se debruçou sobre a mesa para pegar. Pude ver seus seios diante o vestido folgado que usava. Ela percebeu.<br />
- Rapidinho, só tenho que anotar umas coisas aqui - disse após se sentar novamente.<br />
Meus olhos estavam fixos no jornal, mas minha cabeça estava em Cecília - O que uma moça tão jovem e bonita estaria fazendo sendo professora? E ainda mais, sendo suplente.<br />
O sino toca e me levanto para ir em minha classe. Me despeço de Cecília.<br />
Ela ficou com minha caneta.<br />
Era a turma do terceiro ano D, a minha favorita. Era minha favorita, pois eu podia brincar com ela sem os alunos debocharem de minha cara. <br />
Já em minha sala, em pé sobre minha mesa, a turma entra. Vários cumprimentos e saudações.<br />
- A prova é quando mesmo, professor? - pergunta Rodrigo, o palhaço da turma. Diferente dos palhaços comuns das classes, ele era inteligente. Tinha talento no que fazia, o que não era, óbvio, estudar.<br />
- A prova foi semana passada, Rodrigo - Falei.<br />
Todos riram.<br />
- Pô, professor, não deu pra vir, tinha muito trânsito. - Brincou. Já que morava na esquina da escola.<br />
- Relaxa. - falei me levantando e apagando o quadro sem nada escrito. Era uma mania - terça-feira tem uma recuperação, mas vê se vem.<br />
- Beleza. - respondeu Rodrigo.<br />
- Bom, peguem o caderno que vou ditar.<br />
Me sentei.<br />
- Então porque apagou o quadro? - Perguntou Letícia, uma mocinha loira e toda estilosa.<br />
- Pelo mesmo motivo que você vem pra escola e fica namorando pelos corredores - falei com um sorriso debochado <br />
Todos riram e badernaram.<br />
- Pelo menos eu namoro, diferente do senhor... - respondeu com sagacidade.<br />
Riram mais ainda.<br />
- Vou ditar não. Só quero que vocês copiem o diálogo do livro, na página 107, em casa.<br />
- Qual página, professor? - perguntou um dos alunos.<br />
- 107 - responderam por mim.<br />
- Tudo isso professor? - perguntou Rodrigo.<br />
- Se quiser, eu dito.<br />
- Não, não, não, não. Vô copiar. - respondeu rindo.<br />
Fiquei corrigindo algumas provas lastimáveis do segundo ano, enquanto os alunos conversavam e ficavam no celular - Nenhuma prova acima de 5. Era triste, mas não me abalava. Naquele momento eu já tinha esquecido minhas dores.
<br />
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
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<o:p>Logo menos, o II Capítulo...</o:p></div>
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INSÔNIOS! </div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-80007237256565485392016-02-10T13:54:00.002-03:002016-02-10T13:54:50.825-03:00Psicopatia - É de natureza? <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-HUyKYBXSgsk/Vrtp8Io4LHI/AAAAAAAAA58/4Zc6k1sGL2w/s1600/psi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Insônia, Janderson, Psicopatia é de natureza " border="0" height="307" src="https://4.bp.blogspot.com/-HUyKYBXSgsk/Vrtp8Io4LHI/AAAAAAAAA58/4Zc6k1sGL2w/s400/psi.jpg" title="Insônia, Janderson, Psicopatia é de natureza " width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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CONTO<a name='more'></a></div>
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<br /></div>
Certa vez, após uma enchente, um escorpião, querendo passar ao outro lado do rio, aproximou-se de um sapo que estava à beira e fez-lhe um pedido:<div>
<i>- Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?</i><br /> O sapo respondeu:<br />- <i>Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e morrer.</i><br />Mas o escorpião retrucou, dizendo:<br />-<i> Isso é ridículo! Eu não pagaria o bem com o mal.</i><br />E o sapo sempre se negando a levá-lo. E tanto insistiu o escorpião que o sapo, de boa-fé, confiando na lógica do aracnídeo peçonhento, concordou. Levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.<br />Atingido pelo veneno, já chegando à margem do rio, moribundo, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:<br />- <i>Por que você fez isso comigo, escorpião ? Qual o porquê dessa sua maldade ? Diga-me. Por quê ?</i><br /> E o escorpião respondeu:<br />- <i>Não sei... Sabe, não sei mesmo !!! Talvez porque eu seja um escorpião e essa é a minha natureza...</i><br /><br /><br />Frios, manipuladores, cruéis e destituídos de compaixão, culpa ou remorso. Utilizam-se de seu charme e inteligência para impressionar, seduzir e enganar quem atravessa o seu caminho. Estão camuflados de executivos bem-sucedidos, bons políticos, bons amigos, "pais e mães de família" e não costumam levantar suspeitas sobre quem realmente são. <br /><br />Estes são os psicopatas, e, quando pensamos em um deles, logo imaginamos um sujeito violento, com aparência de assassino e que pode ser reconhecido em qualquer lugar. Não é tão simples quanto se pensa. A maioria nunca vai chegar ao extremo de cometer um assassinato e se passa por pessoa "comum". Entre homens e mulheres, 4% da população apresentam esse lado sombrio da mente. <br />Sendo que, esta comprovado que os homens tem 3% de representar o distúrbio enquanto as mulheres são de 1%.<br /><br /> </div>
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<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA!</b></div>
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<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-75050087840919585222016-02-05T16:48:00.000-03:002016-02-05T16:48:09.106-03:00Ted Bundy: A última entrevista do serial killer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://oaprendizverde.com.br/wp-content/uploads/2013/06/A-Ultima-Entrevista-de-Ted-Bundy-Frase.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://oaprendizverde.com.br/wp-content/uploads/2013/06/A-Ultima-Entrevista-de-Ted-Bundy-Frase.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
<br />
Bundy é um dos mais notórios “camaleões” assassinos que se tem notícia. Como ele desarmava alguém? Com um sorriso no rosto. Cativante, ele usava do seu charme para atrair mulheres para a morte. Ele foi descrito como “amável, solícito e compreensivo”, e usava dessas mesmas características para se aproximar de mulheres em locais públicos e conquistá-las. O que ele fazia depois? Estuprava, torturava e matava. Ted Bundy decapitou pelo menos 12 de suas vítimas e manteve algumas das cabeças em seu apartamento como verdadeiros troféus. Bundy não foi um pobretão criminoso, ele cresceu num lar feliz e carinhoso, estudou em prestigiadas universidades americanas e poderia ter se tornado um homem muito bem sucedido.<br />
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Esse antagonismo que chocou a opinião pública americana na época. Ted parecia ser o homem perfeito: alto, atraente, popular, com um futuro brilhante. Em 1970, recebeu elogios da polícia por salvar a vida de um menino de três anos de idade que se afogava no lago Green Lake, na cidade de Seattle. Na política, andava entre os grandes do partido republicano em Washington e até ajudou a polícia na confecção de cartazes que dava dicas a mulheres sobre como evitar estupros. Resumindo, Ted abriu as cortinas do teatro e disse para o mundo:<br />
<br />
<b>- Nós somos seus maridos, somos seus filhos.</b><br />
<br />
Psicopatas serial killers que se escondem atrás de uma máscara de bom homem são tão antigos quanto a própria humanidade. Mas estamos falando do final dos anos 70, uma época em que a grande mídia já estava estabelecida. Ted foi o primeiro serial killer a ter grande destaque na imprensa. Era o pontapé inicial para o surgimento do fascínio por eles e, também, para que escritores e roteiristas de Hollywood se apossassem de suas histórias para escrever livros e realizar filmes. De onde você acha que o escritor Thomas Harris retirou o gesso do serial killer Buffalo Bill no livro The Silence of the Lambs? O fantástico livro que originou o maior filme de todos os tempos sobre serial killers, O Silêncio dos Inocentes?<br />
<br />
Ficou a pergunta: Por quê um homem que poderia ser muito bem o seu vizinho morador do sobrado ao lado se engajou em atos tão violentos? Não existe resposta, e esse mistério até hoje permeia a mente de todos que tentam decifrá-lo. Talvez se um dia entendermos o funcionamento da mente de um serial killer, o encanto será quebrado, e o mundo deixará de exercer esse fascínio por eles.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://oaprendizverde.com.br/wp-content/uploads/2013/06/A-Ultima-Entrevista-de-Ted-Bundy-Vitimas.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img src="http://oaprendizverde.com.br/wp-content/uploads/2013/06/A-Ultima-Entrevista-de-Ted-Bundy-Vitimas.jpg" height="372" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small; text-align: start;">Vítimas de Ted Bundy.</span></td></tr>
</tbody></table>
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<a href="http://oaprendizverde.com.br/wp-content/uploads/2013/06/A-Ultima-Entrevista-de-Ted-Bundy-Meg-Anders.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://oaprendizverde.com.br/wp-content/uploads/2013/06/A-Ultima-Entrevista-de-Ted-Bundy-Meg-Anders.jpg" height="299" width="400" /></a></div>
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Na Foto: Ted Bundy e sua namorada, Meg Anders. Ao mesmo tempo em que esquartejava mulheres, Bundy manteve um relacionamento com Meg. O relacionamento durou cinco anos. Ela nunca suspeitou de nada. Psicoaptas são excelentes em fingir emoção, muitos formam famílias e relacionamentos de longos anos sem que haja suspeitas do conjugue.<br />
<br />
Apesar da suspeita de dezenas de assassinatos, Ted Bundy foi acusado por apenas três mortes na Flórida. Arrogante ao extremo, nunca admitiu ter assassinado ninguém. Narcisista, comandou a própria defesa. Ria em entrevistas e chegou a apontar o dedo para o Juiz durante o seu julgamento. <i>“Não aponte o seu dedo para mim homenzinho!”</i>, bradou o juiz.<br />
<br />
Manipulador e eloquente, continuou zombando das autoridades após ser condenado a sentar na cadeira elétrica.<i> “Me sinto ofendido, muito ofendido e indignado. Não gosto de ficar trancado por algo que não fiz. Não gosto que me tratem como um animal. Fico irritado quando me olham como se eu fosse um bicho. Porque eu não sou”</i>, disse ele em uma entrevista.<br />
<br />
A páfia do psicopata serial killer foi mudando a medida que o dia da sua execução na “velha faiscante” se aproximava. Na tentativa de não morrer, tentou várias cartadas, a última, apenas 17 horas antes de sua execução. Ele deu uma entrevista exclusiva para o psicólogo norte-americano James Dobson, membro de uma comissão do governo federal de combate a pornografia e um dos mais famosos líderes religiosos evangélicos norte-americanos, bastante conhecido no país devido ao famoso programa de TV que apresentava, o <b>Focus on Family</b>. Quem assiste a esta entrevista e não conhece Ted Bundy fica até com dó. Com uma cara de cachorro que caiu da mudança, ele tenta explicar o que o levou a matar. E o que ele culpa? A pornografia.<br />
<br />
A escolha de Bundy por James Dobson não foi a toa, assim como não foi por caridade que James Dobson aceitou cruzar os Estados Unidos para entrevistar Ted Bundy. James Dobson ofereceu uma saída para o serial killer, em troca, ele disse o que o religioso queria ouvir. A entrevista então foi combinada? Não, mas uma mão lavou a outra.<br />
Na sombra da cadeira elétrica<br />
<br />
É claro que essa entrevista é poderosíssima. Suas palavras no corredor da morte são as últimas palavras de um homem prestes a morrer. É uma imagem extremamente significativa, que carrega um peso indiscutivelmente grande. Mas sua análise não deve ser feita baseada em imagens ou sentimentos, e sim usando a lógica. E a lógica nos diz que Ted Bundy, em toda sua vida, foi um mentiroso. Por isso somos obrigados a acreditar que, durante sua última entrevista, esse assassino mais uma vez mentiu. Por quê? Porque psicopatas mentem. Psicopatas nunca admitem que estão errados, psicopatas dizem o que as pessoas gostam de ouvir, e nesse caso, sua mensagem a James Dobson é clara: “Eu sou assim por causa da pornografia.”<br />
<br />
Essa é a essência da entrevista. Ted Bundy usa a pornografia para justificar seu terrível comportamento. E a mentira fica mais óbvia ainda quando analisamos o currículo do psicólogo-religioso James Dobson.<br />
<br />
Devido à sua notoriedade e influência na sociedade americana, ele foi membro da Comissão do Presidente Ronald Reagan de combate a pornografia. Entenderam o ponto? A mensagem que Bundy passa na entrevista é a mensagem que a elite conservadora americana – aqui representada por Dobson – ansiava por ouvir e repassar. A mensagem é totalmente explícita e ao final da entrevista “conclui-se” que a pornografia deve ser censurada, pois é um dos principais fatores da violência.<br />
<br />
Para vocês entenderem melhor o contexto dessa entrevista, durante os anos 80, a pornografia foi um grande motivo de discussão nos Estados Unidos. A elite conservadora americana nunca aceitou que, por exemplo, revistas como a Playboy estivessem ao alcance de “pessoas do bem”, ou seja, seria um absurdo se um “respeitável” cidadão americano fosse com seu filho ao supermercado e topasse com umaPlayboy na estante. A pornografia era considerada tão medonha pelos republicanos que o próprio presidente norte-americano, Ronald Reagan, ordenou pessoalmente que um grupo, o <b>Meese Commission</b>, fosse formado para estudar o impacto da pornografia na casa dos americanos. O relatório, claro, antes de começar, denotava que a pornografia seria demonizada. O grupo de estudo foi formado por nove americanos (só a nata é claro) – religiosos, psiquiatras e juristas. Inclusive, entre eles estava também um influente evangélico conservador: <b>James Dobson</b>. Bruce Ritter, um outro influente religioso conservador americano, também fazia parte do grupo. Me digam vocês: existe alguma possibilidade de um grupo sob forte influência da igreja concluir que a pornografia é algo bom? Lógico que não. O relatório foi publicado em 1986 dizendo que a indústria pornográfica tinha ligações com o crime organizado e que deveria ser censurada, em outras palavras, a pornografia era uma das faces do demônio.<br />
<br />
Seria então coincidência chegarmos ao final da entrevista de Ted Bundy com a ideia de que a pornografia deve ser banida do universo? Não, não é mera coincidência. Para se ter uma ideia, uma das principais estratégias da <b>Comissão Meese</b> foi a abordagem chamada pelos americanos de <i>broad-brush</i>, e que eu poderia muito bem exemplificar aqui como falácia de causa geral. A falácia de causa geral é um termo utilizado quando um caso particular é tomado como uma regra geral. Por exemplo: Brad Pitt traiu Angelina Jolie. Grilada, Angelina diz: <i>“Homem não presta!”</i><br />
<br />
Isso é uma falácia de causa geral porque ela pegou um caso isolado, a traição do seu marido, e usou para dizer que todo homem não presta. Todo político é corrupto, todo jogador de futebol é burro, são outras falácias.<br />
<br />
Utilizando dessa estratégia, a <b>Comissão Meese</b> “pincelou” (<i>brush</i>) os piores casos imagináveis de assassinos que foram influenciados pela pornografia, e mostrou-os como sendo uma verdade absoluta, a verdade na qual a pornografia influencia todos os macabros crimes cometidos no país. Entenderam agora porque o homem sentado na frente de Ted Bundy é James Dobson? Claro que Bundy mentiu, mas isso importa? Vocês acham que a tia no interiorzão americano tem a capacidade de ver a entrevista de Bundy e dizer: <br />
<br />
<i>“Humm esse cabra tem um transtorno de personalidade antissocial associada a um transtorno de personalidade narcisista, é notório em suas micro expressões faciais que o que ele diz não condiz com o que realmente ele queria dizer, em outras palavras, eu acho que esse cabra é um mentiroso, mude esse canal!”</i><br />
<br />
Eu, particularmente, vejo essa entrevista como um notório caso onde o governo conservador tentou utilizar da mídia para manipular o cidadão (a entrevista foi transmitida pela FOX, no melhor estilo TV-tabloide, durante o programa A Current Affair, apresentado na época por Maury Povich).</div>
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<a href="http://oaprendizverde.com.br/wp-content/uploads/2013/06/A-Ultima-Entrevista-de-Ted-Bundy-Pornografia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://oaprendizverde.com.br/wp-content/uploads/2013/06/A-Ultima-Entrevista-de-Ted-Bundy-Pornografia.jpg" height="297" width="400" /></a></div>
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<br />
Ted Bundy chega a se contradizer na entrevista. Num momento diz que a pornografia foi a culpada de suas ações, em outro posterior diz que não a culpa.<br />
<br />
Durante a entrevista, Bundy diz várias vezes que a “pornografia violenta” é um malefício, mas em nenhum momento explica o que é pornografia violenta. Uma vez ou outra a palavra “violência” é usada como um qualificador. Pornografia e violência são duas palavras que a <b>Comissão Meese</b> usou como sinônimos em seu relatório. A comissão quis a todo custo juntar as duas palavras, entretanto, alguns dados do relatório acabaram por queimar o que eles queriam provar. Uma análise estatística presente no relatório mostrou que imagens de “força, violência ou armas” representavam menos de 1% do conteúdo total das revistas masculinas mais vendidas nos Estados Unidos. Ou seja, se ninguém compra esse tipo de conteúdo, como ele poderia influenciar tantos crimes sexuais? Pra isso eles não tem resposta. Talvez imagens pornográficas violentas não sejam necessárias para que um estuprador entre num “frenesi sexual”, como diz Dobson durante a entrevista. Aliás, muitos crimes de Ted Bundy transcendem o que conhecemos como estupro.<br />
<br />
Nos Estados Unidos, desde os anos de 1970, os conservadores tentam (sem sucesso) correlacionar o consumo de pornografia com abuso sexual e assassinatos. Muitos estudos atuais (<a href="http://www.jstor.org/discover/10.2307/3813560?uid=3737664&uid=2&uid=4&sid=21102286533301">Journal of Sex Research</a>) provam o contrário, assistir material pornográfico reduziria a prática de crimes sexuais.<br />
<br />
A conclusão da entrevista é que como Bundy consumiu pornografia e matou mulheres, então todos os usuários que compram esse tipo de material estão prontos para matar mulheres e crianças.<br />
<br />
Centenas de jornalistas ansiavam por uma entrevista com Bundy antes de sua execução, mas ele escolheu James Dobson. O religioso era uma das mais famosas figuras dos Estados Unidos. Certamente Bundy o conhecia e sabia de sua cruzada contra a pornografia. Bundy quis usá-lo, usar sua notoriedade para não morrer. Bundy o chamou e disse o que ele e o Presidente americano queriam ouvir: A pornografia é um mal e eu ajoelho diante do Senhor Jesus Cristo. Isso, claro, não surtiu efeito. Do outro lado, James Dobson e a <b>Comissão Meese</b> “confirmavam” para os americanos algo que eles já diziam a muito tempo. Dobson foi manipulado por Bundy? Claro que não, o religioso é um psicólogo, sofisticado o suficiente para entender a falácia que estava promovendo. Ele, inclusive, nos momentos finais da entrevista diz:<br />
<br />
<br />
<i>“Ted, como você deve imaginar, existe um tremendo cinismo sobre você lá fora, e eu suponho por uma boa razão. Não tenho certeza se existe alguma coisa que você possa dizer na qual as pessoas acreditarão.”</i><br />
A palavra “manipulação” fez parte de toda vida de Ted Bundy. Em sua última entrevista, ele tentou mais uma vez enganar a todos. Com uma cara de coitado, e um discurso coerente, ele tira de si a culpa de todas atrocidades que fez, e a joga na sociedade.<i> “Foram vocês que me fizeram assim.”</i><br />
Acredite nele, se quiser.<br />
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“A maioria dos psicopatas nunca admitem que eles são maus. Ted realmente sabia que ele era mau. Mau, mau, mau. E, acredite em mim, realmente mau.”<br />
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<b><br /></b>
<b>ACOMPANHE A ENTREVISTA:</b><br />
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<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/nVain2j_uK0/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/nVain2j_uK0?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA! </b></div>
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<b>INSÔNIOS' </b></div>
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Fonte: <a href="http://oaprendizverde.com.br/" target="_blank">O Aprendiz Verde.</a></div>
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Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-86542586494321188612016-02-05T16:45:00.000-03:002016-02-05T16:45:28.799-03:00Ted Bundy - História Ao contrário do que muitos podem imaginar, psicopata bonito, inteligente e bem-sucedido não existe apenas na ficção, como o Dexter Morgan da série Dexter. Pelo contrário: é com base neles que foram criados alguns dos mais famosos filmes e seriados sobre serial killers. Ted Bundy, considerado um dos mais cruéis assassinos da história dos Estados Unidos, inspirou algumas produções, dadas as características peculiares da sua personalidade e dos seus crimes, como no clássico <i><b>O Silêncio dos Inocentes</b></i>, onde p modo maquiavélico como o assassino Buffalo Bill aborda suas vítimas foi inspirado em Bundy.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-_LYC0R_JTHQ/VrT4495nFXI/AAAAAAAAA5s/uTLRtVchF68/s1600/ted2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Ted Bundy, Insônia, Serial Killers" border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-_LYC0R_JTHQ/VrT4495nFXI/AAAAAAAAA5s/uTLRtVchF68/s400/ted2.jpg" title="Ted Bundy, Insônia, Serial Killers" width="300" /></a></div>
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<a name='more'></a>A fotografia acima mostra Ted se defendendo em um dos seus julgamentos. Segundo as autoridades, ao menos 35 jovens foram mortas. Por sua vez, o próprio serial killer não soube informar, mas tal número seria maior — Bundy não sabia exatamente quantas morreram sob o crivo de suas perversões macabras. Isso nunca importou para ele. Seu rastro de sangue teria sido derramado por pelos menos seis estados norte-americanos.<br /><br />Os psiquiatras que estudaram Ted Bundy disseram que se tratava de um caso raro, especial. Ted parecia reunir diversas facetas de outros assassinos em série sobre si. Há suspeitas de que já fosse um assassino aos 15 anos de idade. “Conta-se também que quando Ted tinha 3 anos, uma tia sua, ao acordar, percebeu que ele estava a seu lado manipulando facas”.</div>
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<img height="225" src="http://img.qga.com.br/wp-content/uploads/2013/11/ted-bundy-ii.jpg" width="400" /></div>
<br />“Nós, serial killers, somos seus filhos, nós somos seus maridos, nós estamos em toda a parte. E haverá mais de suas crianças mortas no dia de amanhã.” Ted Bundy.<br /><br />Bundy teve uma infância conturbada. Foi fruto de um relacionamento fora do casamento, fizeram-no acreditar que seus avós maternos eram seus pais e que sua mãe seria irmã. O pequeno Ted nunca conheceu seu pai verdadeiro e seu suposto pai, avô na verdade, era definido como um homem violento, cruel.<br /><br />Em 1967, aos 21 anos, Ted se apaixonou pela bela Leslie Holland. O namoro findou um anos depois porque Leslie não via futuro ao seu lado. Achava que lhe faltavam perspectivas… Ted teria passado algum tempo “deprimido”. Sozinho com seus demônios, mudou drasticamente: liberou seu lado perverso, vestiu sua terrível máscara. Dedicou-se aos estudos de psicologia, cursando Direito em seguida e foi definido como um brilhante aluno. Namorou outra mulher por cinco anos e tudo parecia correr bem.<br /><br />“Ted levava uma vida aparente de homem ‘do bem’. Perseguiu um batedor de carteiras. Recebeu uma medalha por salvar um garoto de 3 anos que se afogava em um lago. Começou a se envolver mais com a política. E prestava assistência, como voluntário, em um serviço telefônico de ajuda emocional a pessoas em crise.” (CÉSAR, 2013, s/p)<br /><br />Tudo se tratava de um disfarce, sua máscara vestida para ocultar o monstro que era. Ted se encontrava sem freio e iniciou seus crimes arrebatado por um insaciável e arrasador instinto assassino. Parecia estar drogado por sua obsessão. “Segundo Ted, a melhor forma de desfrutar do sexo era algemar uma mulher atraente, aterrorizá-la, deixando bem claro que ela iria morrer. Bundy também profanava corpos em decomposição.”<br /><br />Ted era obcecado por jovens mulheres de cabelos longos e divididos ao meio, como sua primeira namorada, Leslie. As morenas eram as suas vítimas preferidas. Ted se aproximava de suas presas com artifícios envolventes e costumava abatê-las com instrumentos contundentes, sequestrando-as para desfrutar de seu sofrimento em local reservado. Eram algemadas, torturadas, estupradas e mortas. Apreciava morder suas vítimas, mutilá-las e cometer necrofilia. Também costumava retornar ao local dos crimes para relembrar o sabor da experiência.<br /><br />Fora preso duas vezes fugindo ambas às vezes. Foi preso definitivamente no Estado da Flórida. Perícias comprovaram que sua arcada dentária batia com as de uma vítima sobrevivente. Dispensando seus advogados (financiados pelos amigos que acreditavam na sua inocência), quis se defender e, segundo os relatos, deu um show no tribunal acabando por ser elogiado pelo próprio juiz. No entanto, os jurados não precisaram mais do que quinze minutos para deliberar sobre seu destino: morte na cadeira elétrica.</div>
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<br /><div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_3307" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px auto; max-width: 100%; padding: 0px; width: 510px;">
<span style="color: #141412; font-family: sans-serif;"><span style="background-color: white; border-color: initial; border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border-style: initial; height: auto; line-height: 23.2px;"><img alt="Ted Bundy detido e escoltado por autoridades. Bundy Nunca se arrependeu de seus crimes. Enxergava-se como um predador nato: “Não, eu não tive nenhuma misericórdia por nenhuma delas, também não sinto nenhum remorso…”" class="size-full wp-image-3307" data-lazy-loaded="true" height="326" src="http://img.qga.com.br/wp-content/uploads/2013/11/ted-preso.jpg" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline; height: auto; margin: 0px; max-width: 100%; padding: 0px; vertical-align: middle;" width="500" /></span></span><i>Ted Bundy detido e escoltado por autoridades. Bundy nunca se arrependeu de seus crimes. Enxergava-se como um predador nato: “Não, eu não tive nenhuma misericórdia por nenhuma delas, também não sinto nenhum remorso…”</i></div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_3307" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px auto; max-width: 100%; padding: 0px; width: 510px;">
<br /></div>
No dia 24 de janeiro de 1989, com quase 43 anos, Ted sentou na cadeira elétrica (ironicamente ligada por uma mulher). Cerca de 500 pessoas do lado de fora do presídio aguardavam a execução do facínora com faixas e fogos de artifícios. Morto, seu corpo foi cremado. Ted nunca se arrependeu e dizia que suas vítimas se tratavam de meros objetos, como “uma planta em um vaso, uma pintura ou um Porsche”.<br /><br />O terrível Ted Bundy destruiu a vida de dezenas de famílias norte-americanas ao assassinar jovens na flor da idade. As idades giravam entorno dos 19 anos, tendo também uma criança de apenas 12 anos — esta pela qual sofreu sua primeira condenação à pena capital.</div>
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<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA!</b></div>
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<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-18406468772154265022016-02-05T01:56:00.001-03:002016-02-05T01:56:14.967-03:00B-A-D<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-uMNpwLRXIsY/VrQqjVtYEOI/AAAAAAAAA5c/IbYoGcw7Z3E/s1600/11196358_1421450681506271_749243164919218305_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Janderson Sousa, Insônia" border="0" height="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-uMNpwLRXIsY/VrQqjVtYEOI/AAAAAAAAA5c/IbYoGcw7Z3E/s400/11196358_1421450681506271_749243164919218305_n.jpg" title="Janderson Sousa, Insônia " width="400" /></a></div>
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Alguém já sentiu aquele sentimento de estar completamente sozinho?!<br /><a name='more'></a><br /><div>
Quando você abandonou todas suas companhias por causas pessoais. Que você promete mudanças a si mesmo, por essas causas pessoais. Quando você para sua vida, por essa causa pessoal. Quando você joga toda a sua felicidade, nessa causa pessoal. Quando você não se importa com os alheios, só a causa pessoal. Quando sua vida perde a graça, porque não há mais a causa pessoal. Quando essa causa pessoal, não te valoriza tanto quanto você valoriza ela e te abandona.<br /><br />Então, você se vê num abismo, aonde a sua medíocre vida de ficar em frente à uma tela de computador assistindo séries é uma desgraça. Você deixou de focar aonde devia ter focado. Deixou de trabalhar naquilo que deveria ter trabalhado, deixou de viver você mesmo, mas viveu pelo pote de ouro, a causa pessoal.<br /><br />E você diz pra si mesmo: Não, eu vou trabalhar pra onde eu devo trabalhar, vou focar nos meus estudos, nos meus talentos, vou estudar pelos meus talentos, vou criar algo novo, vou ajudar as pessoas, vou ajudar a mim mesmo.<br /><br />E você dorme realmente pensando que amanhã será um dia melhor, que será um dia produtivo, que será aquele cara que você sempre sonhou ser. Então você acorda no dia seguinte e a angustia de não conquistar a causa pessoal, o amor, te consome e você novamente foca sua vida na causa pessoal, mesmo sabendo que aquela causa pessoal já te abandonou.<br /><br />Você vai até a janela, acende um verde e pensa milhões de coisas, como seria sua vida sem a causa pessoal, como seria seu mundo sem depender dela, sem depender dela pra ter sua felicidade.<br /><br />Tá na hora de parar de deixar o mundo cuspir em você e você engolir o cuspe. Tá na hora de cuspir de volta, mesmo não sabendo como.</div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-47330934449970902392016-01-25T19:23:00.001-03:002016-01-25T19:24:55.955-03:00O Lado Negro do SupermanCom certeza muitos já ouviram falar de muitas maldições de produções cinematográficas como, por exemplo as mortes relacionados ao elenco do filme de terror "<a href="http://insoniajsw.blogspot.com.br/2015/10/a-maldicao-de-poltergeist.html#more" target="_blank">Poltergeist</a>". O que muitos não sabem é que os filmes do Superman no cinema já custou a vida de muitos pessoas e até hoje muitos atores recusam o papel do homem de aço. Confira o histórico da maldição:<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Pn4bXVusd4E/UeRrBMFae3I/AAAAAAAAY78/QujOwJ5gr5g/s1600/1+George+Reeves.jpg"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Pn4bXVusd4E/UeRrBMFae3I/AAAAAAAAY78/QujOwJ5gr5g/s320/1+George+Reeves.jpg" /></a></div>
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George Reeves</div>
<a name='more'></a><br />
O ator George Reeves, foi um dos primeiros a atuar em uma série como o herói. Em 16 de junho de 1959, ele foi encontrado morto em sua casa em Los Angeles com um tiro na cabeça. Embora haja controversas se o ator tenha sido assassinado ou se foi ele próprio que deu fim a sua existência, o que se sabe é que após o cancelamento da série "As Aventuras do Super-Homem", o ator não conseguiu mais trabalhos e algum tempo depois foi encontrado morto.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-IVZBL4FdTRY/UeRrIMBy4fI/AAAAAAAAY8E/yGIF-FbVPA8/s1600/2+Christopher+Reeve.jpg"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-IVZBL4FdTRY/UeRrIMBy4fI/AAAAAAAAY8E/yGIF-FbVPA8/s320/2+Christopher+Reeve.jpg" /></a></div>
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Christopher Reeve</div>
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O eterno Superman, o ator Cristopher Reeve ficou tetraplégico após fraturar a coluna em um acidente com cavalo e morreu de infarto devido ao seu frágil estado de saúde. Depois da morte do marido a esposa do ator foi diagnostica com um câncer terminal e também morreu.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jqXHqDQSN7I/UeRrSRNAPsI/AAAAAAAAY8M/JVjTnPRTYDs/s1600/03-Margot-Kidder.jpg"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-jqXHqDQSN7I/UeRrSRNAPsI/AAAAAAAAY8M/JVjTnPRTYDs/s320/03-Margot-Kidder.jpg" /></a></div>
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Margot Kidder</div>
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A atriz Margot Kidder deu vida a Louis Lane, a amorosa do herói, no mesmo filme de Cristopher Reeve. Ela nunca mais teve êxito em sua carreira após o trabalho ao lado de Cristopher Reeve. Além disso, pouco tempo após o filme sofreu um acidente e ficou afastada por anos. Quando retornou passou por problemas psiquiátricos. Durante um surto, ficou desaparecida por vários dias. Quando foi encontrada seus cabelos haviam sido arrancados por ela com uma lâmina de barbear.<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-EKs88qBBl2I/UeRsGypRkVI/AAAAAAAAY8c/Ax466FE3VnA/s1600/4+Lee+Quigley.jpg"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-EKs88qBBl2I/UeRsGypRkVI/AAAAAAAAY8c/Ax466FE3VnA/s320/4+Lee+Quigley.jpg" /></a></div>
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Lee Quigley</div>
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Ainda bebê, Lee Quigley desempenhou o herói chegando ao planeta Terra. Após os filmes os pais da criança se separaram e ele foi viver com os avós em Londres. O pequeno ator morreu ao 14 anos de intoxicação por vício de cheirar cola (goma branca de colar papel).<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-puyQ0Hb1lgw/UeRsruj8frI/AAAAAAAAY8k/7qr630OA7RU/s1600/5+Lane_Smith.jpg"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-puyQ0Hb1lgw/UeRsruj8frI/AAAAAAAAY8k/7qr630OA7RU/s320/5+Lane_Smith.jpg" /></a></div>
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Lane Smith</div>
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Lane Smith deu vida a Perry White, a chefe do jornal Clarim Diário na serie de televisão: Lois & Clark: The New Adventures of Superman. O ator foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica e morreu dois meses depois.<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-S5_ZvTrVEbc/UeRt7-LYSwI/AAAAAAAAY80/Y3Hdp-BYzv4/s1600/6+Christopher+Sayour.jpg"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-S5_ZvTrVEbc/UeRt7-LYSwI/AAAAAAAAY80/Y3Hdp-BYzv4/s320/6+Christopher+Sayour.jpg" /></a></div>
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Christopher Sayour</div>
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Ele é um experiente dublê, que aos 35 anos, era responsável por desempenhar as cenas de Tom Welling (Clark Kent no seriado Smallville). O profissional sofreu fraturas múltiplas e lesões internas em um acidente ao filmar um episódio que iria ao ar em julho de 2005. <br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-3ROF6KqsSRY/UeRvyNSqrFI/AAAAAAAAY9E/V0kBrLyamUo/s1600/7+Rob+Burnett+e+Adam+Robitel.jpg"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-3ROF6KqsSRY/UeRvyNSqrFI/AAAAAAAAY9E/V0kBrLyamUo/s320/7+Rob+Burnett+e+Adam+Robitel.jpg" /></a></div>
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Rob Burnett e Adam Robitel</div>
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O produtor do filme Superman: O Retorno, foi surpreendido por uma gangue no período das filmagens do longa. No assalto ele teve suas costelas quebradas. Já o editor Adam Robitel, danificou sua espinha e perfurou um pulmão ao cair de uma janela. Vale lembrar que levou duas décadas para que um novo ator, desse vida ao Superman nos cinemas. Brandon Routh, vestiu a capa vermelha, Mas o voo de Routh como Superman durou pouco tempo, pois a crítica considerou o longa Superman: O Retorno um fracasso total.<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ouQz1O6c8GU/VU9nAsR0ovI/AAAAAAAAo5A/RpsPs6qCSNs/s1600/Henry%2BCavill.jpg"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ouQz1O6c8GU/VU9nAsR0ovI/AAAAAAAAo5A/RpsPs6qCSNs/s320/Henry%2BCavill.jpg" /></a></div>
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Henry Cavill</div>
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Agora resta esperar para ver se Henry Cavill irá conseguir acabar com a maldição do Superman. Pelo menos, nada aconteceu com ele, depois do filme O Homem de Aço. Porém... Batman vs Superman está chegando. Atentemos os olhos, hehehe. Tô brincando kkkk.<br />
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<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA! </b></div>
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<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-59393824974315809192016-01-19T01:55:00.000-03:002016-01-19T01:55:41.668-03:00Os dez mandamentos - Bíblia SatânicaA Bíblia Satânica é um livro escrito pelo satanista Anton LaVey em 1969. Contêm uma coleção de ensaios, observações e rituais mágicos que formam a base do Satanismo de LaVey que enfatiza Satã como uma força da Natureza. <div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-yPNSiGvlJrw/Vp26KXgN44I/AAAAAAAAA5M/ooAaWS0lsME/s1600/105_biblia_satanica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-yPNSiGvlJrw/Vp26KXgN44I/AAAAAAAAA5M/ooAaWS0lsME/s320/105_biblia_satanica.jpg" width="254" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um dos modelos do livro sagrado. </td></tr>
</tbody></table>
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Esses são os mandamentos de acordo com a Bíblia de Anton Szandor Lavey:</div>
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I - Amarás e odiarás com a mesma intensidade.</div>
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<b>II</b> - Amarás a ti mesmo acima de tudo.</div>
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<b>III</b> - Amarás ao próximo da forma que ele te amar.</div>
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<b>IV</b> - Conhecerás a ti mesmo.</div>
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<b>V</b> - Buscarás sempre a melhoria material e espiritual;</div>
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<b>VI</b> - Não usarás o nome de Satã para fins indevidos;</div>
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<b>VII</b> - Respeitarás e protegerás as crianças e os animais;</div>
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<b>VIII</b> - Viverás cada segundo como se fosse o último;</div>
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<b>IX </b>- Andarás a teu modo mas respeitarás o caminho de outrem;</div>
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<b>X </b>- Darás o teu melhor em tudo o que fizeres.</div>
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<b>É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA!</b></div>
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<b>INSÔNIOS'</b></div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-691506637487191583.post-83212219087467379792016-01-16T04:54:00.001-03:002016-01-19T02:26:41.292-03:00A Última Foto.Havia uma história muito contada pelos mais velhos, que por meados dos anos 50 um grupo de meninos tinha desaparecido. A história que se passava de geração em geração era que esse grupo tinha entrado em uma casa abandonada em uma floresta para ver o que encontravam e nunca mais foram vistos.<br />
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<a name='more'></a><br />
Trinta anos depois, em 1982 um homem estava acampando e encontrou uma câmera. Ele levou para a polícia para tentar encontrar o dono. Os policias revelaram as fotos para encontrar alguma pista, porém a maioria do filme estava danificado, apenas restando poucas fotos com uma qualidade muito pobre. Essa foi a última foto tirada.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ErH3lUSyp8E/Vpn28OxFejI/AAAAAAAAA48/LpWMolGE0FI/s1600/meninos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-ErH3lUSyp8E/Vpn28OxFejI/AAAAAAAAA48/LpWMolGE0FI/s400/meninos.jpg" width="400" /></a></div>
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Nenhum dos garotos foi identificado.</div>
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É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA!</div>
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INSÔNIOS'</div>
Jan TShttp://www.blogger.com/profile/10457851069966830648noreply@blogger.com0