Mas sem delongas. Vamos ao assunto antes que eu fiquei com alergia ao Wi-fi daqui de casa.
Muito utilizado em todo o mundo, o Wi-fi, começou a dar sinais de perigo aos usuários. O que ocorre é que pessoas começaram a sentir dores de cabeça, náusea, palpitações, falta de ar e que, depois de algum tempo, se espalharam por todo seu corpo, assim como diversos outros sintomas que essa alergia, ainda não reconhecida pela OMS(Organização Mundia de Saúde), podem causar ao indivíduo.
Um estudo realizado nos Estados Unidos revelou que pelo menos 5% das pessoas que estejam expostas à este tipo de sinal, podem desenvolver a alergia. Trata-se de uma condição denominada Hipersensibilidade Eletromagnética, como mencionei logo acima. E os médicos alertam que a doença pode se agravar no decorrer do tempo em que o indivíduo fica exposto aos sinais de cobertura da rede sem fio, quanto mais tempo exposto maior o problema.
Marcelo, uma das milhares de pessoas que sofrem da doença, contou que pediu demissão no emprego após sentir uma profunda dor de cabeça e que não conseguia mais assistir televisão, por conta que sentia náusea, abandonando assim o videogame. Conta ele que aos poucos, as dores se espalharam por todo o corpo, então suas noites eram rodeadas pela insônia e que o desespero lhe era rotina. Porém pessoas como o Marcelo tende a viver isoladas, pois a doença é vista por alguns cientistas/médicos como algo 'fantasioso'. Marcelo procurou um neurologista, um psiquiatra e um psicólogo, mas não obteve sucesso.
Alguns países tomaram posição sobre o assunto e, alguns deles, criaram centros especializados em diagnosticar a doença, como é o caso dos Estados Unidos, Canadá e Europa. Entretanto, a Suécia foi o primeiro país a defender e falar sobre o problema, que em 1995 reconheceu a Hipersensibilidade Eletromagnética como um comprometimento funcional. Na Espanha, em 2011, uma funcionária pública conseguiu se aposentar por invalidez aprovada, após ter recorrido a justiça sobre sua situação. Mas diversos países ainda não compreende ou reconhece esse fenômeno como doença, e tanto no Brasil como em outros países da América do Sul a questão ainda é praticamente desconhecida.
Enquanto isso, a OMS, se posicionou, afirmando que não há diagnósticos médicos precisos, ainda. Primeiro, há que ter uma base cientifica antes de nominar a Hipersensibilidade como doença, oficialmente, afirmou seu representante.
Abrindo parênteses sobre o assunto. Isso me fez lembrar um personagem, o Chuck, de uma serie que admiro muito, Better Call Saul. Na serie o Chuck, possui o mesmo problema, que alguns alegam ser apenas um parafuso amenos que falta em Chuck, porém ele se mostra bastante lucido. Por conta disso ele não pode ficar perto de aparelhos elétricos, achei interessante o criador falar desse distúrbio, pois é uma forma bacana de mostrar o assunto e diminuir o preconceito existente aos portadores.
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