Antemão, eu gostaria de deixar aqui meus votos de finais de ano e desejar a todos um ótimo 2016, que coisas boas possam vir para ficar e que vocês possam acompanhar mais um ano de Insônia, que, inclusive esse mês COMPLETA UM ANO, NOSSA! Esse blog me salvou de tantas crises existências.
Enfim, boas novas.
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As férias sempre me deixam com um largo espaço de tempo sobrando, espaço esse que pouco estou aproveitando devido minha preguiça e impotência de metas, não consigo manter as coisas em harmonia, meus astros estão seguindo outra direção. No entanto, essa noite me deu uma grande vontade de postar no Insônia juntamento com um tema em específico: Serial Killer. Fui no youtube e comecei a assistir alguns vídeos aleatórios e depois de alguns minutos encontrei ele: Dionathan Celestrino, o carinha que fez a Rio Brilhante sagrar.
24 de julho de 2008, Rio Brilhante, interior do Rio Grande do Sul, mais uma rotina se inciava na situada e pacata cidade. No entanto, aquele dia seria escolhido para uma onda de assassinatos ritualísticos cometidos por um jovem de apenas 16 anos de idade. Com as mãos protegidas por luvas e munido com uma faca, Dionathan abordava suas vítimas e começava a perguntar as mesma sobre coisas estranhas e pessoais, como: "Com quantos anos perdeu a virgindade?", "Acredita em Deus?", "Teve relação sexual com quantas pessoas?", "Qual sua orientação sexual?", uma série de perguntas que, na visão de Dionathan, poderiam conceituar a pessoa como "pura" ou "impura", claro, às "impuras" sempre acabavam mortas.
E assim acabou sua primeira vítima, o pedreiro Catalino Gardena, 33 anos, que foi encontrado dentro de um terreno baldio localizado no centro da cidade. Ele foi encontrado morto enforcado com um saco de lixo e uma facada mortal no peito, segundo a perícia que esteve no local, o mesmo também teve em seu peito, riscado a faca, a palavra "INRI", que significa Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.
Depois de surgir a segunda vítima, a população de Rio Brilhante entrou em clima de tensão. Não se via nada no olhar das pessoas, apenas terror e pânico. E um só pensamento: esses crimes são obras da mesma pessoa, existe um serial killer à solta. Com isso, o medo de que o assassino seguisse o mesmo padrão aterrorizou as pessoas daquela cidade, então uma medida foi seguida: ninguém ficaria de bobeira naquela data. Comércios fechavam cedo, pessoas não saim de casa, cidade e praças desertas. Porém, naquela mesma noite se comemorava o aniversário da cidade e um show sertanejo estava acontecendo. Pessoas que acreditavam que não seriam vítimas do serial killer representavam o público daquela festa. Entre elas estava Carla, 17 anos de idade e que abusou da festa e decidiu ir embora cedo. Carla tenta se comunicar com os pais, devido o celular sem créditos, a mesma segue para um orelhão para tentar falar com a mãe. Diz para mandar alguém vir buscá-las, porém, antes que isso ocorra, aparece um jovem coberto de vestimentas pretas, boca e olhos pintados e uma faca na mão na frente de Carla.
O mesmo fala: “Vai andando vadia!”
Os dois seguem caminhando pelas ruas vazias da pequena cidade, durante o percurso Carla lembra de que ele falava a todo instante coisas do tipo: "Eu vou te livrar de teus pecados", "Vou te enviar para o céu". Então depois de alguns minutos andando, os mesmo encontram uma casa em construção e foi lá que aconteceu o diálogo - ou o julgamento, já que era nesse momento que o assassino decidia o destino das vítimas - entre Dionathan e Carla. Dionathan fez as mesma perguntas feitas para as outras vítimas, sempre com interesse sexual e religioso. E depois de Carla responder todas, Dionathan fala: “Você é realmente ingênua. Saí para matar uma vadia e encontrei você. Você está livre.”Na época Carla relatou as autoridades que: “Não demonstrei medo, não entrei em pânico e deixei ele falar. Durante todo o momento achei que não sairia viva”. E assim, Carla, foi a primeira pessoa a escapar da insana sede de Dionathan, ela era "pura".
No entanto, outra pessoa não teve a mesma sorte. No dia 07 de outubro, o corpo de uma adolescente de apenas 13 anos de idade foi encontrado na área de construção, no Conjunto Por do Sol. A adolescente Gleice Kelly da Silva, foi encontrada morta sem blusa e sutiã, com o corpo na posição de cruz, um crime bastante semelhante aos anteriores e que quebrou de vez a dúvida daqueles 27 mil habitantes: há um serial killer à solta.
Não levou muito tempo para novos boatos surgirem, como o da "Lista do Diabo". Segundo algumas pessoas ao lado das duas primeiras vítimas haviam sido encontrados bilhetes com o nome de sete pessoas que seriam assassinadas pelo serial killer, porém a policia negou tudo.
A INVESTIGAÇÃO.
A polícia já investigava o caso quando o terceiro corpo surgiu, no entanto, a pressão dos populares e da mídia era grande. Foi aí que a Polícia Civil de Rio Brilhante resolveu fazer parceria com a Polícia Regional, essa que também contou com a ajuda do Serviço de Investigação Geral (SIG) do município vizinho, na busca da resolução imediata do caso. Porém, nada se tinha. Nenhuma prova concreta que pudesse levar a uma linha de investigação. Mas como toda carta fora do baralho é descoberta, o maníaco também foi. A polícia se viu numa situação difícil pois poucas eram as pistas que se tinham, mas o que eles não sabiam é que a prisão de Dionathan seria bastante fácil e graças ao 'falecido' ORKUT.
Algumas comunidades que ele seguia no ORKUT também chamaram atenção, como as: "Eu adoro cadáveres", "Eu odeio o Sol", "Necrofilia", "Cemitério minha segunda casa", "Sorrir deforma o rosto", entre outras.
Eram boas pistas, porém insuficiente. Teria de haver algo mais concreto para a acusação e abertura do processo de prisão. E o foco das investigações continuaram na última vítima, Gleice. O sigilo telefônico dela foi quebrado e a polícia se deu conta de que um número desconhecido continuava ligando mesmo após sua morte. O número foi rastreado e o dono era um adolescente de 16 anos, Dionathan Celestrino, o usuário DOG HELL 666 ou como ficou conhecido o Maníaco da Cruz.
recortes de jornais com reportagens sobre o caso; um poster do Maníaco do Parque; e revistas pornográficas.
Não acaba aqui, o Maníaco da Cruz ainda deu o que falar.
Confira a segunda parte agora!
INSÔNIOS'
A cidade não é de Rio Grande do Sul, mas sim de Mato Grosso do Sul.
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