terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O Maníaco da Cruz - Part 2

E aí seres vagantes.
Vamos seguindo com a Parte2 - Serial Killer - Dionathan Celestrino, o Maníaco da Cruz. E para você que não leu a Parte1 é só clicar AQUI. Sem delongas, vamos lá!

Dionathan Celestrino, janderson, insônia, terror, blog
Dionathan tinha um comportamento muito reservado, pessoa de poucos amigos e uma mente cheia de más intenções. Essa personalidade o levou a criar um grupo no ORKUT para marcar rolês no cemitério e adorar a imagem de satã. Todos tinha-o como "Líder" e as mortes que o mesmo praticava eram ditas para as pessoas deste grupo, onde a polícia prendeu cinco jovens por participação indireta nas mortes. Segundo ele, sua principal inspiração era o nosso bastante conhecido Maníaco do Parque e que um dia iria superá-los no número de mortes.

Dionathan não tinha religião, porém suas mortes se baseavam nas crenças e ações das pessoas. Se uma pessoa acreditassem em Deus e vivesse de uma maneira "pecadora", na visão do mesmo, essa pessoa não deveria viver e ele a enviaria para os cuidados de Deus.

Vamos as vítimas:
Catalino morreu, segundo Dionathan, por ser alcoólatra e homossexual. Letícia porque supostamente era homossexual e Gleice por ser usuária de drogas. Ele também alegou que colocava as vítimas em posição de crucificação para que elas “encontrassem o seu Deus”  e que nessa posição a “salvação viria logo”.


Após sua prisão um laudo psicológico foi feito, no entanto, o resultou atesto sua sanidade como normal. Insatisfeitos com o resultado, um outro laudo conhecido como Rorschach foi feito a pedido do Ministério Público, esse mais abrangente a detalhes, com método de psicodiagnóstico para analisar traços de personalidade e até pensamentos inconscientes. Novamente não deu em nada, nenhum distúrbio mental foi identificado.


Assim, Dionathan foi recolhido para a Unidade Educacional de Ibtenação (UNEI), sobre acusação de homicídio doloso, em que houve a atenção de matar. Conforme dita a lei, o menor fica sobre os cuidados da justiça por, no máximo, três anos. No entanto, após ficar esse tempo, um desembargador negou a liberdade do acusado.

Um outro laudo foi realizado em Dionathan, onde apontava no mesmo traços de esquizotípicos, porém, não portava esquizofrenia. E segundo o psiquiatra, o adolescente apresentava desvio de conduta, transtorno denominado como Condutopatia.

“Uma pessoa com a condutopatia não possui os valores morais da sociedade. O criminoso comum tem um motivo para matar, já o condutopata homicida mata para ver o desespero do outro”, disse o psiquiatra.

O psiquiatra também acrescentou que uma pessoa portadora dos desvios de conduta não é considerado um doente. “Isso leva a um comportamento alterado de praticar crimes sem sofrer com o remorso, ele não tem compromisso com outro e nem com ele próprio”, fortalece seu argumento. 

É importante dizer que, segundo estudos, cerca de 1% da população sofre com algum desvio de conduta, ou seja, existe muitos sociopatas por aí. E dependendo do ambiente em que vivem, isso pode amenizar ou agravar os impulsos causados por esse desvio, e não há cura. 


Por ter grandes chances de voltar a cometer novos crimes, Dionathan foi mantido preso por mais alguns anos, até que no dia 3 de março de 2013, ele fugiu. Ele havia ficado preso por mais tempo que deveria e na primeira chance que teve, ele aproveitou. A fuga foi descoberta na manhã seguinte, já que o mesmo fugiu de madrugada da Unidade Educacional de Internação (Unei) Mitaí. 

Quando a notícia chegou a cidade, trouxe o pânico junto consigo. O medo voltou a assombrar a cidadezinha de Rio Brilhante. Só comentavam a fuga do Maníaco, e boatos rolavam, rolavam e rolavam. Um deles era que o Maníaco estaria escondido em Rio Brilhante, depois populares falavam que ele estava em cidades próximas e todos daquela cidade entravam em pânico. 

Mas como Dionathan não era um bom filho e a casa não retornou, como muitos pensavam, ele debandou para outro país: Paraguai. A polícia já suspeitava que o assassino poderia ter cruzado a fronteira, então foi dada a ordem para todos os hotéis de várias cidades: Qualquer homem desconhecido da região, que hospedasse em qualquer local, deve ter seu nome anotado e imediatamente relatado à polícia. 


E assim, o Maníaco da Cruz foi preso novamente. Ele estava em um hotel na cidade de Horqueta, distante 160 quilômetros de Ponta Porã, local de onde havia fugido. No dia 20 de junho de 2013, o juiz de Ponta Porã, pediu à Unidade Experimental de Saúde de Vila Maria -SP, uma vaga para o Maníaco. No documento, o magistrado pede que a Santa Casa de Campo Grande também seja comunicada sobre a possibilidade do jovem ser transferido para à unidade em São Paulo.

A equipe médica fez as avaliações devidas e atestou que o jovem poderia voltar para o convívio social, ganhando assim, alta médica. Mas a Justiça não largava o pé de Dionathan e mesmo com sua alta médica, ele ficou recluso. O Juiz ainda mandou o estado providenciar uma clínica especializada para manter Dionathan, assim, o mesmo deu adeus a liberdade. 



Fonte: Noite Sinistra e Youtube.



É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA! 
INSÔNIOS'

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