Algo profundamente tenebroso espreita as ruas mal iluminadas de uma cidade, no continente europeu. Ao longo das margens enevoadas de um silencioso rio, ouvem-se gritos e sussurros que ecoam por todo local. Essas ruas mal iluminadas acompanhadas de perto pela névoa deste silencioso rio, ficam em uma cidade com cerca de 1,5 milhão de habitantes ao sul da Rússia. E é nesta cidade que o cheiro da morte é sentido como em nenhum outro lugar do mundo.Alguns dizem que esta cidade é assombrada por espíritos malignos, já outros dizem que ela é parte de uma maldição que já dura mil anos, já outros apenas não tem explicação. O nome desta cidade ? Rostov-on-Don.
Por razões que nem a ciência, religião ou o oculto podem explicar satisfatoriamente, a cidade russa tornou-se o lar da fúria de um número extraordinário elevado de perversos criminosos. São psicopatas, serial killers, assassinos e estupradores que, por algum motivo, infestam a cidade. Entre 1987 e 1999, trinta e quatro serial killers foram presos vagando a procura de vítimas pela região. O dobro foram o número de estupradores capturados. Os números não mentem, portanto, não há dúvidas: Na virada do século, Rostov ficou mundialmente conhecida como a capital mundial dos serial killers, fato que rendeu os infâmes apelidos de“Cidade da Morte” e “Casa dos Maníacos”.
Mas por que Rostov ? Embora a cidade tenha a reputação de ser a casa do crime organizado, Rostov não é uma cidade economicamente frágil, muito pelo contrário, e sua taxa de assassinatos em comparação com o resto da Rússia, é relativamente baixa.
“As pessoas aqui não são menos tementes a Deus do que em qualquer outro lugar. Por que Satanás escolhe muitos dos seus servos aqui é algo que está além de nossa compreensão,” disse o Padre Ambrosy, de uma Igreja Ortodoxa local, para uma reportagem da rede russa HTB.
Alguns moradores culpam a má influência dos primeiros povos de Rostov, os Cossacos, conhecidos pela fúria e maldades ao colonizarem os povoados conquistados. Já outros, dizem que as condições sociais da cidade e a falta de oportunidades são os fatores que estão por trás do fenômeno.
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